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O e-commerce avança no Brasil com Amazon à frente

Segundo o Relatório Reservado, a Amazon, empresa estadunidense, está prestes a fechar um grande negócio em solo tupiniquim, abocanhando a Saraiva, a maior rede de livrarias do Brasil.

Segundo fontes envolvidas na operação, as conversas se encontram em estágio avançado e o acordo deve ser selado em breve. Uma vez fechada, esta será a primeira aquisição do gigante do varejo eletrônico no país, onde desembarcou há dois anos. Uma estreia de respeito, segundo os entendidos. Ao levar a Saraiva, a Amazon herdará uma rede de 114 lojas e uma editora com mais de 1.700 títulos e líder na publicação de obras jurídicas - acervo este que alimenta consideravelmente as vendas do grupo no varejo.

Na praia onde nadam de braçadas, os norte-americanos vão assumir ainda uma das maiores operações de e-commerce do país. O site da Saraiva é responsável por um terço do faturamento total da empresa, que fechou o ano passado com uma receita consolidada de R$ 2,1 bilhões. Esta não é a primeira investida da Amazon sobre a Saraiva. Os norte-americanos chegaram a abrir conversações com a empresa logo após a sua chegada ao país. No entanto, nos meses seguintes tiveram de se dedicar integralmente à missão de desentortar a operação brasileira.

Logo na partida, a Amazon enfrentou uma série de dificuldades, desde falhas de ordem tecnológica a tropeços logísticos, que resultaram em atrasos fora do normal nas entregas do Kindle, seu leitor digital. Até hoje, a companhia não conseguiu iniciar a venda de livros físicos. Neste caso, a Saraiva é parte do problema e da solução. Consta que a empresa teria feito forte pressão sobre editoras nacionais para que elas não fechassem contratos com a Amazon.

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