A internet já faz parte da rotina de boa parte da população brasileira. Atualmente, há cerca de 65 milhões de usuários conectados à rede no Brasil. E, para os próximos dois anos, estima-se que este número cresça pelo menos 50%. O mundo conectado chegou para ficar!
Por isso, quem tem uma loja física precisa integrá-la de alguma forma com ações virtuais, por meio de merchandising no ponto de venda.
Neste post, você vai ver a importância de ações de merchandising no PDV, além de dois exemplo de merchandising no PDV de grande sucesso.
Saiba mais: Minha loja física agora também está on-line. Como integrar loja física e virtual?
A popularização da internet no País impulsiona um mercado ainda em expansão. O e-commerce, faturou no ano de 2010, US$ 7,9 bilhões, segundo pesquisa divulgada pela Forrester Research.
O mesmo estudo aponta, para 2016, um crescimento de 178% no faturamento das vendas online, alcançando a marca de US$ 22 bilhões. A comodidade de comprar sem sair de casa e a possibilidade de comprar o que se deseja a qualquer hora do dia são alguns dos principais fatores que contribuem positivamente para o crescimento deste nicho de mercado.
Paco Underhill, um dos mais renomados especialistas mundiais em comportamento de compra, afirmou recentemente que o varejo nunca mudou tanto quanto mudará nos próximos 10 anos.
A avaliação faz todo o sentido, visto que, em 10 anos, a geração Z, conhecida pela conectividade e interatividade, será a fatia de mercado com maior poder de compra. Asim, consequentemente, com um comportamento diferente dos shoppers potenciais de hoje.
O varejo está preparado para essa mudança? Para responder a esta questão, há dois fatores que merecem destaque e devem ser analisados com muita atenção.
Há 12 anos, quando os primeiros e-commerces surgiram no Brasil, alguns apostaram que seria o fim dos pontos de vendas físicos. Contudo, a realidade que vemos acontecer com frequência, e que aparece como tendência do setor verejista para o futuro, é o caminho paralelo para estes dois modelos de negócio.
Se por um lado temos a geração Z conectada e ávida por informações de produtos e serviços, por outro, temos shoppers carentes de experimentação e contato pessoal. Porque essas são sensações que o e-commerce ainda não proporciona.
Hoje, a geração Z já desenvolve papel importante na decisão de compra. Embora não tenham poder aquisitivo próprio, crianças e adolescentes nascidos a partir de 1995 influenciam seus pais no processo de escolha. Assim, dão uma amostra de comportamento do consumidor de um futuro de médio prazo.
Contudo, mesmo conectada, essa geração ainda procura no ponto de venda físico a experimentação do produto antes de decidir a compra.
Tornar o varejo atrativo frente à demanda do e-commerce é um grande desafio. Seria a reinvenção do varejo?
Nesse período de transição que vivemos, com a mistura de três gerações, o maior desafio é agradar a todos. E, para isso, o shopper deve se sentir a vontade.
Por isso, o ponto de venda deve ser um lugar agradável, que permita ao shopper vivenciar a experimentação com liberdade. E, principalmente, de forma natural, tornando o espaço parte do cotidiano dele.
Em alguns países, como na Alemanha, por exemplo, lojas do futuro já ilustram bem essa relação da conectividade com a experimentação. Ações de merchandising no PDV são extremamente bem desenhadas.
Selecionamos dois vídeos de cases de sucesso de ações de merchandising no PDV.
No primeiro, parece tratar-se de meia uma promoção "comprou ganhou". Veja que há muito mais envolvido neste case de merchandising no ponto de venda:
Neste segundo exemplo de merchandising no PDV, não só a experiência e ambientação do ponto de venda foi levada em conta, mas também todo potencial de um evento regional. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=CmgzLG5Zn7U
Em alguns países, em um mesmo ambiente, o shopper tem a sua disposição um serviço de self-checkout, que reúne em um único ambiente a percepção por meio da experimentação e a liberdade da decisão de compra pelo e-commerce.
Outro exemplo dessa tendência é a loja The Apartment. Ele fica localizada no Soho, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A estrutura do estabelecimento é uma casa com sala de jantar e estar, cozinha, dormitórios e banheiros. Dentro do espaço, os produtos ficam expostos e os consumidores circulam livremente com música ambiente e acesso a internet. Assim, têm liberdade para escolher e consultar informações sobre os produtos vendidos ali.
Esses exemplos são inspirações e entendimento dos novos hábitos de consumo do shopper. Ele procura liberdade, informação, experimentação e diferenciação em suas compras.
Trata-se de uma manifestação clara de que o e-commerce está longe de ser o vilão para o PDV. Na verdade, é um aliado do varejo, com capacidade de criar campanhas e descobrir novas formas de aproximação com o shopper.
Fonte: Portal No Varejo
Veja também: O que é PDV e os 5 benefícios de ter um software de PDV para varejo
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