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Área do cliente

Quando um cliente entra na internet e resolve concluir uma venda, seja em uma loja virtual ou em algum marketplace, existem algumas expectativas implícitas para esta ação: que a entrega ocorra no menor prazo possível, que o produto tenha sido embalado de forma adequada, protegendo-o no transporte, e que aquilo que o consumidor irá receber seja exatamente o que foi comprado.

Parece relativamente simples resolver essa equação, mas a questão é que nela estão envolvidas diferentes variáveis, que em muitos casos podem ser bastante complexas.

Separação e Embalagem

As duas primeiras variáveis estão relacionadas ao processo de separação e embalagem da mercadoria. Ou seja, para garantir que o cliente receba o produto comprado em perfeitas condições de uso, e que o produto seja realmente aquilo que foi vendido, é preciso que o vendedor possua bons processos - tanto físicos quanto tecnológicos - para que essa tarefa ocorra com qualidade.

Especialmente na China e nos Estados Unidos, é cada vez mais comum o uso de robôs responsáveis por executarem o que é conhecido como pick & packing, que pode ser traduzido como apanhar e embalar - na prática, buscar a mercadoria correta no estoque, esteja ela onde estiver, e já embalar, com o material adequado, deixando-a pronta para transporte.

No Brasil, porém, o custo dessas soluções ainda é altíssimo, estando fora da realidade de praticamente todos os vendedores nacionais de produtos na internet. Para pequenos varejistas com um número baixo de pedidos diários, pode parecer exagerada uma preocupação tão grande com o processo de separação e embalagem.

Mas para qualquer empresa que comece a vender mais do que 50 pedidos por dia, erros podem custar a perda de relevância nos algoritmos de busca - e consequentemente menos vendas - e a melhora da qualidade pode passar por um aumento de custos, especialmente pela contratação de mais mão-de-obra.

Entrega até o cliente final

A última variável tem relação com a entrega propriamente dita. Varejistas físicos de médio ou grande porte, com entrega regionalizada, podem até apostar em entrega própria, aproveitando-se de alguma capilaridade em função das lojas físicas.

Mas empresas somente digitais ou com atendimento em diferentes regiões, terceirizam a entrega invariavelmente, deixando umas das partes mais sensíveis da venda na mão de terceiros. Nem todas as transportadoras conseguem efetuar um trabalho de excelente qualidade, e toda a experiência de compra do cliente pode ir por água abaixo se isso ocorrer.

O fullfiment como solução

Foi pensando em resolver esses problemas é que surgiram as soluções de fullfilment, que em uma tradução livre significa cumprimento, preenchimento, realização. Ou
seja, a ideia das empresas que trabalham com fullfilment é justamente cumprir o que foi combinado com o cliente, realizando a operação com sucesso, entregando no destino final o produto certo, em perfeito estado, no menor prazo possível - quem sabe até surpreendendo-o com uma entrega antes do previsto.

As operações de fullfilment de marketplaces estão se tornando cada vez mais presentes na operação de vendedores digitais. Em um cenário onde a Amazon é extremamente forte - e absurdamente eficiente - em terras norte-americanas, B2W e Mercado Livre têm se destacado no cenário nacional, oferecendo aos vendedores a possibilidade de que toda a operação logística seja executada pelos próprios marketplaces.

A motivação é clara: com uma estrutura bastante robusta e confiável em termos físicos, processos bem definidos e muita tecnologia para armazenar, separar e embalar produtos
vendidos, e finalmente entregar no destino final, os marketplaces conseguem garantir uma boa experiência de ponta-a-ponta.

Uma vez que os clientes estejam satisfeitos, a chance de fidelização aumenta, seja comprando mais do mesmo vendedor, seja comprando com outro vendedor na mesma plataforma. O que, no fundo, representa mais vendas, e um círculo virtuoso para todos os envolvidos.

Custos importantes na operação

Mas existem algumas questões importantes ao se trabalhar com o fullfilment que merecem a atenção das empresas. A primeira delas se refere aos custos. Terceirizar todo o armazenamento, expedição e entrega - ou seja, a operação logística praticamente inteira - é excelente em termos de delegação de responsabilidades e custos diretos, mas obviamente
há um preço a ser pago por isso.

Cada canal tem uma política diferente para a prestação desse serviço, que precisa ser bem entendida, e esse valor ou percentual deve então ser incluído com bastante critério na precificação dos produtos. No final, o preço de venda deve ser capaz de pagar todas as despesas da venda - incluindo a logística - e ainda gerar lucro (à exceção de campanhas ou ações com propósitos específicos).

Parece óbvio, mas é surpreendente o número de empresas que não fazem uma precificação correta, colocando o próprio negócio em risco.

Integração de operações e sistemas

Outro ponto fundamental está ligado à integração das operações do vendedor com o canal digital. Em uma operação comum de fullfilment, o processo começa com a remessa das mercadorias para um depósito de terceiros - o do próprio canal ou algum que ele indicar. Quando ocorre a venda, essa mercadoria é retirada do depósito e enviada para o cliente. Em termos fiscais, ocorre a remessa para armazenamento logístico, o retorno desse armazenamento e o envio para o consumidor final.

Para agilizar o processo, a maioria dos canais já emite as notas fiscais pelo próprio vendedor, utilizando o certificado digital cedido pela empresa. Ao mesmo tempo, é preciso lançar todas essas movimentações nos registros fiscais e contábeis. Se não existir uma integração muito firme entre os sistemas do vendedor e do canal digital, será impossível escalar a operação, além de expor a empresa a riscos fiscais e legais.

Além disso, toda a parte envolvendo a logística reversa está fora desse contexto. Ou seja, se por qualquer motivo a venda for cancelada e o produto for devolvido, caberá ao vendedor se encarregar de todo esse processo e efetuar o devido tratamento, com todos os custos envolvidos.

Representatividade do canal

A dependência do negócio com um único parceiro digital - ou com um canal que representa um percentual muito alto do total das vendas - também merece uma atenção
especial. Políticas de comissões sobre vendas ou sobre operações de fullfilment podem ser alteradas pelos marketplaces sem qualquer aviso prévio.

Não é incomum o relato de vendedores que tiveram seus negócios duramente afetados, de uma hora para outra, em função da alteração de políticas comerciais dos canais. É preciso desenvolver uma parceria forte com o canal, acreditar no bom relacionamento, seguir todas as regras estabelecidas nos contratos e acompanhar de perto toda a movimentação do mercado.

Seminários, grupos de discussão e pesquisas na internet ajudam a aumentar o conhecimento. Mas é importante que a dependência muito forte de um único canal também seja vista como um ponto de atenção na estratégia de vendas, e que ela esteja sendo acompanhada a todo momento.

Conclusão

As operações de fullfilment representam uma ótima oportunidade para que vendedores de qualquer porte possam oferecer uma melhor experiência para o cliente desde o momento da compra até a entrega final.

A verticalização desses processos está funcionando tão bem que já existem redes de armazéns oferecendo esses serviços, com ofertas independentes do canal digital. Observados os pontos de atenção aqui descritos, essas operações representam um avanço importante na qualidade da venda, e devem fazer parte da estratégia digital de qualquer vendedor.

A Nérus possui larga experiência em integração com canais digitais, especialmente marketplaces. Por meio do desenvolvimento de um ERP Omnichannel para varejistas, a Nérus entende profundamente os processos envolvidos nas operações de fullfilment e como efetuar a melhor integração com os canais digitais.

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Ainda hoje recebi mais uma ligação de um varejista que possui lojas físicas e que se aventurou no e-commerce devido a pandemia. Isto é frequente na minha rotina, e até entendo a angústia de um empresário que fatura milhões no comércio tradicional e que não consegue repetir o mesmo êxito no mundo online.

Qual a fórmula mágica para equilibrar as vendas?

A primeira coisa que sempre falo é que não existe fórmula mágica, mas que a primeira postura que devemos mudar é o entendimento da questão: ele quer vender mais ou quer atender melhor os seus clientes? Parece boba a pergunta, mas ela é bastante profunda.

Se você quer apenas vender mais, tem de estar preparado para o mar vermelho do mundo ecommerce: altos gastos em marketing digital, altos custos logísticos, ter uma equipe empolgada e disposta a trabalhar muito para garantir que as promessas sejam cumpridas em termos de prazo e qualidade do atendimento.

Lembrando sempre que o volume aqui será crucial,  serão muitas vendas e um longo caminho até se atingir um ponto de equilíbrio no qual a operação irá começar a se pagar.  Em outras palavras, o mar vermelho do e-commerce é basicamente uma estratégia de custos, você só irá ganhar dinheiro se os custos totais forem menores do que o da concorrência.

Por outro lado, se você quer atender melhor os seus clientes, você irá trilhar o caminho do oceano azul do mundo digital. Aqui as regras são outras, e a sua concorrência é sempre com você mesmo.

A pergunta sempre será: o que eu posso fazer para que a minha estratégia de atendimento aos meus clientes seja aperfeiçoada com a introdução das ferramentas digitais, e como elas serão usadas pela minha clientela para que eles fiquem mais satisfeitos com o meu atendimento, e que possa garantir que eu mantenha a preferência deles na próxima compra?

O segundo caminho é mais difícil pois a resposta será única para cada negócio.  Serão muitas as perguntas e nem sempre você terá uma resposta certa. 

Caso real

A empresa que me ligou tem uma rede de material de construção, com alto volume de vendas feitas por vendedores nas lojas. São quase 200 vendedores, em 03 grandes lojas, que fazem o atendimento direto aos clientes.

Eles possuem até um call center, mas como a venda é muito personalizada - ou seja, o cliente costuma  comprar com o vendedor que o atende - o call center se torna quase um secretário de vendas.

As perguntas a serem respondidas são:

Veja que não existem respostas certas para todas essas perguntas - cada caso é um caso.

Isso é o que os consultores costumam chamar de estratégia, ou seja, qual o seu modelo de negócio para atender as necessidades dos seus clientes. Sem uma estratégia bem definida, a sua ida para o mundo digital será difícil e bem angustiante, pois os retornos podem ser mínimos e os esforços enormes.

Estou acostumado a implementar várias estratégias de entrada no mundo digital, principalmente dos varejistas físicos ou de indústrias que queiram vender para o consumidor final, e tenho observado que não existe uma receita de bolo mas, invariavelmente, quem começa devagar, com crescimento constante e mantendo sempre o foco nos clientes, estão se saindo melhor, obtendo retornos maiores e consistentes. 

Assim que você definir a sua estratégia, conte com a Nérus para implementá-la.

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Vender é difícil, mas entregar também.

Para explicar o quanto a logística é importante, gostamos de contar um caso muito interessante. Temos um cliente bem especializado em termos de segmento: uma atacadista de itens voltados para chocolates (doces, bolos, ovos de páscoa, etc), fornecendo matéria prima, acessórios e até treinamentos. Essa empresa já está no mundo físico há mais de 20 anos e há quase 10 anos investe em sua  digitalização com bons resultados (aprendizado sempre é chave).

No auge da pandemia, em abril do ano passado (2020), com pânico ainda instaurado no mercado, bateu recordes de venda. Seu ecommerce representava  na época (antes do covid) cerca de 3% a 4% das vendas.

Em abril/20 chegou a aumentar quase 5 vezes (500%). Claro, pandemia junto com a páscoa levaram a este cenário. Até aí, tudo certo e fácil de entender. A grande questão: 1 (uma) semana antes da páscoa essa empresa foi forçada a fechar o seu e-commerce. Isso mesmo, fechar o e-commerce no meio da pandemia depois de anos de investimento e preparação. Mas o que poderia causar uma decisão dessas? Pense antes de responder.

Vamos aos fatos

Já contamos este caso para diversas pessoas e também já perguntamos a mesma coisa para elas. As respostas sempre foram óbvias: falta de produto, funcionários doentes, problemas no site, etc. Poucos puderam imaginar a principal causa: vendas demais. Muito mais do que estavam preparados para vender.

Outra visão do mesmo fato: muitas vendas associadas com uma logística inadequada. Sim, eles fecharam pois estavam vendendo demais e não estavam conseguindo entregar com qualidade. Como isso é possível? Vamos explicar. Antes de irmos em frente, é importante registrar nossos parabéns para esse cliente.

Uma decisão difícil mas explicação foi simples e elegante: priorizar os pedidos que já haviam sido fechados, garantindo um atendimento de qualidade para quem já havia comprado. Pior do que não vender suficiente, é vender muito e não atender a contento. Isso fica na memória do cliente e certamente impactaria as vendas futuras. Vamos lá então.

Como isso pode ocorrer?

Simples, lojistas tradicionais com pouca experiência no digital  (e às vezes pior com muita experiência no físico), subestimam a importância de processos simples como conferir o pedido, separar os pedidos, embalar os pedidos e remeter os pedidos. A exceção da embalagem, todos os demais processos são feitos pelos consumidores dentro da  loja física de forma quase invisível para o vendedor.

Quando o volume de pedidos aumenta demais, questões simples como pessoas para separar os pedidos ou espaço suficiente para montar os pedidos fisicamente torna praticamente impossível entregar com qualidade. Dada as características legais do ecommerce (prazo para devolução de mercadorias) e custo dos fretes, vender muito pode sair muito caro e frustrar muito os consumidores que esperam receber seus pedidos (preste atenção):

(a) corretos,

(b) no prazo,

(c) bem embalados.

Quer saber mais sobre como ir para o mundo ecommerce e marketplace com sucesso? Melhor ainda, integrado com seu ERP e suas vendas físicas?

Entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. 

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A integração dos canais

Crescendo a passos largos e ainda impulsionada pelos efeitos da pandemia do COVID-19, é cada vez maior a presença de empresas tradicionais do varejo físico na internet, seja por meio de vendas efetuadas em um site próprio, seja pela popularidade da abertura de lojas em diferentes marketplaces, se aproveitando da facilidade e rapidez de se começar esse tipo de venda.

Ocorre que muitas dessas empresas já possuem operações relativamente estáveis em suas lojas - os processos de compra, transferência entre lojas, venda e devolução são bem conhecidos e, para a grande maioria dessas companhias, os sistemas de gestão já foram adaptados para a realidade de cada empresa, sendo que algumas delas possuem até customizações profundas que, de alguma maneira, podem gerar alguma vantagem competitiva.

Com isso, a integração com os canais digitais nem sempre ocorre da maneira mais fluida possível.

Como as variações dos produtos desafiam a integração

Um dos pontos que, invariavelmente, gera alguma necessidade de adaptação - e não raro atrasos em projetos de transformação digital - está relacionado ao que o mercado comumente chama de “variações” do produto, também conhecidas por “grade” no segmento de moda.

Outros mercados fazem um uso interessante da variação, como a tonalidade de uma cerâmica para o segmento de material de construção, ou mesmo o mês/ano da edição de uma revista ou periódico no setor de publicações.

A base do conceito da variação está no fato de se estar lidando com pequenas diferenças de um mesmo produto, pequenas a ponto de não ser necessário criar um novo produto no cadastro da empresa, mas grandes o suficientes para que um produto com uma variação possa ser considerado único.

Um sapato de cor vermelha e tamanho 37, por exemplo, é muito similar ao mesmo sapato de outra cor e tamanho - os dados fiscais são os mesmos, assim como a precificação. Por outro lado, o estoque precisa ser controlado separadamente, e cada combinação de cor e tamanho tem um código único para identificação do produto, comumente via código de barras único.

Cada sistema ou ERP pode ter implementado o conceito de variação de uma forma diferente. As boas implementações mantém um cadastro único de produtos e permitem que o usuário crie diferentes “possibilidades de variações” para diferentes produtos.

E, para cada variação, deve ser permitido informar diferentes “valores de variações”. Voltando-se ao exemplo do sapato, um bom sistema deve permitir que, para aquele sapato, possam ser associadas duas variações - uma de cor e outra de tamanho. E para a variação de cor, devem ser informadas as cores desejadas - vermelho, azul, amarelo - e para a numeração, os tamanhos de 33 a 39.

Para a mesma loja, uma camisa branca (que reconhecidamente não existirá em outra cor) será vendida apenas nos tamanhos P, M e G. Logo, para esse produto, existirá apenas uma variação, com três valores de tamanho. E é aqui que começam as dificuldades.

Integração com canais digitais

Na integração com os canais digitais, é preciso combinar a forma com que o sistema trabalha com variações e a maneira exigida pelos canais digitais para tratar esse tipo de informação. Os maiores marketplaces, por exemplo, oferecem um ótimo serviço para o consumidor ao colocar, em um único anúncio, o mesmo produto com todas as variações, tornando muito simples o processo de escolha da combinação de variações desejada.

Para o caso do sapato, com apenas 2 cliques do mouse, o usuário pode escolher a cor e o tamanho. Para a grade de cor, a foto correspondente é carregada para ficar coerente com com o que foi escolhido E, para esse caso, não faz sentido ter fotos diferentes se apenas a numeração foi alterada.

Mas se o ERP não foi desenhado para tratar variações dessa forma, será preciso um esforço razoável de adaptação. Para o sistema, trata-se apenas de um único produto com diferentes combinações.

Para os canais digitais, contudo, cada produto é único em pelo menos duas dimensões - SKU (código do produto) e estoque. Ao mesmo tempo, diferentes canais podem tratar o preço de forma diferente. Alguns permitem o preço na variação, o que faz bastante sentido: pode ser interessante “queimar” o sapato 42 feminino que não vende há muito tempo.

Peculiaridades nas plataformas

Outras plataformas, porém, exigem que o preço seja o mesmo para todas as variações, limitando as promoções. De maneira análoga, algumas plataformas permitem fotos diferentes em todas as combinações de variação. Outras em apenas uma variação.

E as mais limitadas permitem apenas fotos que estejam associadas ao produto, e não às variações. O fato é que, para cada um desses cenários, é preciso que o sistema esteja preparado para a correta integração.

Outro ponto de atenção está relacionado ao volume de informações quando se trata de variações. Tomando-se o mesmo exemplo do sapato e considerando uma coleção com 3 modelos diferentes, 5 cores e 7 tamanhos (numeração 33 a 39), chega-se ao surpreendente número de 107 combinações diferentes para apenas 3 modelos.

Normalmente, para o ERP continuam sendo 3 produtos com diferentes variações, mas os canais digitais esperam 107 produtos diferentes, cada um com o próprio SKU, estoque, preço, fotos (pelo menos nas cores, para esse exemplo) e outros atributos. Em uma loja com um número grande de produtos diferentes no mix, sendo que alguns deles possuem várias combinações de cor e tamanho, o volume de dados a ser integrado com os canais digitais tende a ser realmente grande.

Quais são os impactos do volume de produtos?

Muitos canais possuem limites baixos de requisições, fazendo com que uma alteração em alguns produtos demore vários minutos na atualização das operações. O impacto disso é claro: será preciso pensar muito bem no momento de entrada das promoções, no estoque de segurança - para evitar que o cliente compre on-line e o estoque já tenha se esgotado no físico - e na estratégia multi-canal de um modo geral, já que não será fácil coordenar todas as ações necessárias com tempos de atualização relativamente altos.

O melhor caminho então a ser seguido, para a grande maioria das empresas, é estudar com bastante critério a adoção de sistemas que consigam conciliar a capacidade e agilidade técnica na comunicação simultânea com os canais digitais e os ERPs, com a complexidade dos processos do varejo, tanto físico quanto digital - justamente o caso das variações tratadas neste contexto.

Existem hoje no mercado várias ferramentas que conseguem levar a informação do físico para o digital e vice-versa, mas a vasta maioria o faz de forma simplificada, normalmente apenas tratando de preços, estoques e pedidos.

Dada a dinâmica do cenário atual e as várias possibilidades que um varejo de fato multi-canal proporciona, é indispensável que essas ferramentas entrem muito mais fundo nos processos, ajudando verdadeiramente os varejistas na tão necessária transformação digital.

Como nossos clientes venderam mais sem dar descontos (até 3.000% de crescimento)

O e-commerce de forma geral foi o maior beneficiado pela pandemia. Não existem dúvidas sobre isto.

Só na Black Friday as vendas no e-commerce (e marketplaces) cresceram mais de 50% em relação a 2019. O maior crescimento em 20 anos (link moneytimes). Além disso, pela primeira vez na história do Brasil vendeu mais que as lojas físicas (o que é também óbvio). O que muitos ainda alegam, em especial varejistas que ainda não se adaptaram a esta realidade, é que continua muito difícil lucrar mesmo neste contexto.

Principal motivo alegado: o consumidor está a um “clique de distância” e precisa sempre praticar preços muito baixos para vender bem.

Será que tudo é questão de preço?

Já faz algum tempo que explicamos para nossos clientes que preço não é tudo (nem no físico nem no digital). Se quiser vender barato, sua estratégia terá que ser muito cuidadosa. Além do preço existem diversos outros fatores como prazo de entrega, preço do frete, reputação do vendedor e atendimento (sim, mesmo pela internet você pode atender seu consumidor antes e depois da venda).

Preço é um dos fatores e, acredite, não é o mais importante (veja o primeiro artigo neste link).Bom, para aqueles que ainda duvidam vamos a um caso real. Um de nossos clientes, um varejista  com presença nacional, vendia antes da covid, cerca de 1.000 a 1.200 pedidos por mês (anote este número algum lugar.

Bem pouco para o tamanho e para o mix de produtos dele. Sempre defendemos que ele deveria entrar em um marketplace de presença como Mercado Livre ou B2W.

Ele sempre se esquivou dizendo: “não posso entrar no marketplace ou vou ter que rasgar dinheiro para vender.  Não tenho como pagar as comissões que eles pedem. Impossível”. Veio o Covid, lojas fechadas e voltamos a conversar com eles e foram para  os marketplaces por falta de opção.

Como estão hoje? Aproximadamente 1.000 / dia. Isso mesmo, multiplicaram por 30 vezes suas vendas mesmo depois das lojas abertas. Ok, abaixaram o preço para vender mais, correto? Não.  Aumentaram. Isso mesmo, aumentaram seus preços (ou reduziram o desconto que repassavam nas lojas físicas) e multiplicaram suas vendas por 30 (3.000% de crescimento em 4 meses). 

Qual o segredo?

Óbvio: entender do produto que vende, entender do consumidor e entender de e-commerce e marketplaces. A esqueci: experimentar. Experiência é tudo. Independente qual seja seu produto, ele não pode ser encontrado em qualquer lugar a qualquer hora. O marketplace em especial coloca você na palma da mão do cliente o tempo todo. A força da propaganda digital dos marketplaces é enorme.

Além disso, vários fatores serão levados em consideração pelo consumidor na hora de tomar a decisão além do preço (prazo de entrega, frete, reputação, marca, etc). Se, na soma de todos os fatores acima o consumidor achar que você é a melhor opção, o preço será obviamente importante mas não será analisado sozinho.

Na internet você espera para receber em casa, ou na loja mais próxima. Você espera conveniência e segurança. Em várias situações o consumidor estará disposto a pagar um pouco mais. Se além disso o seu atendimento foi rápido, se o produto chegar sem falhas e se a operação demonstrar qualidade logística, você ganhará pontos para fazer uma outra venda em breve. 

Quer saber mais sobre como ir para o mundo digital de forma segura e com sucesso, entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (ecommerce e marketplace) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

Até o próximo artigo.

Ter mais visibilidade para vender no marketplace durante a Black Friday é uma necessidade. Além disso, vale lembrar que grande parte dos vendedores está aumentando suas ações de divulgação: e-mail, SMS, WhatsApp etc.

Por isso, neste post, selecionamos algumas dicas para que você consiga garantir mais visibilidade para vender nesta data. Confira!

Estude o seu marketplace

Assim como cada marketplace é diferente, o público e as regras também mudam consideravelmente. Logo, é fundamental estudar como é a linguagem ideal para aquela plataforma de vendas.

Desse modo, verifique se o seu público-alvo se faz presente nesse marketplace. Analise também como está a comunicação de seus concorrentes nesse ambiente. A partir disso, veja o que está sendo relevante na plataforma e tente aprimorar os seus anúncios, com fotos, textos e divulgações mais envolventes.

Não somente, conheça as opções de anúncios internos do próprio marketplace. Boa parte deles permite melhorar o posicionamento dos seus anúncios para que apareçam primeiro. Então, considere utilizá-los para aumentar a sua visibilidade na plataforma.

Conte com todos os seus canais

Engana-se quem pensa que os melhores vendedores de marketplace contam somente com esse canal para atrair clientes. Hoje, mais do que nunca, as redes sociais, blogs, jogos e fóruns têm uma relevância muito importante. Por isso, esteja presente onde o seu público está para ser lembrado mais facilmente.

Entenda que antes de uma venda há todo um processo de reconhecimento de necessidade e estímulo do interesse. Sabendo disso, crie a jornada de compra para cada um desses canais. Ser útil e transmitir informações relevantes também é muito bem-vindo para essa etapa.

Cuide do cadastro e do SEO

No mundo digital, é indispensável fazer boas descrições e o uso correto de:

Ainda, uma boa descrição permite ter uma melhor indexação das páginas do vendedor na plataforma. Sem falar que eleva a possibilidade do consumidor encontrar você ao realizar uma busca.

Veja, também: o que fazer caso você não consiga vender no e-commerce.

Mas se você tem dificuldades para gerenciar tantos canais (físico + digital), saiba que já existe solução para isso. O Nérus O2 permite que empresas vendam em vários canais ao mesmo tempo. Unificando todos os processos de atualização de cadastros, preços, estoques e vendas em uma única plataforma.

Então, independentemente se a venda foi feita na loja física ou na internet, tudo será atualizado de forma automatizada, intuitiva e rápida.

Esperamos ter ajudado nessa etapa. Boas vendas!

Se tiver alguma dúvida, fale conosco.

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Analisando o desempenho de Amazon, Mercado Livre, B2W, Magazine Luiza e outros marketplaces nos últimos 6 meses, seria até possível concluir que não existe espaço para uma empresa optar por um site próprio. Mas na nossa visão trata-se de estratégias complementares e não de uma escolha.

Simplificando

Para simplificar a comparação entre sites próprios e marketplaces, vamos usar uma analogia com lojas físicas:

Sites próprios são o equivalentes a lojas de rua e Marketplaces são equivalentes a lojas em shopping centers.  Cada com suas vantagens e desvantagens ao fechar uma venda.

Sites  de e-commerce próprio assim como lojas de rua exigem cuidados adicionais. Numa loja de rua a propaganda, a segurança, a infra-estrutura, tudo é garantido pelo próprio lojista. Em um e-commerce próprio isso é parecido. Você precisa escolher a plataforma, fazer a propaganda, fazer a segurança, o meio de pagamento, etc. Em compensação, quando tem sucesso não pagará a taxa de venda dos marketplaces.

O outro lado da moeda

Por outro lado, quando o lojista decide colocar uma loja no shopping center vários serviços são oferecidos pelo shopping (fluxo de clientes, segurança, limpeza, estacionamento, propaganda, etc).

Da mesma forma, quanto opta-se por uma loja em um marketplace digital, o lojista receberá uma série de serviços como fluxo de clientes, segurança, marketing digital, plataforma de vendas online, etc. Em compensação terá de pagar uma taxa significativa pela venda. Cabe uma constatação importante aqui: site próprio gera mais custo fixo e marketplace é quase tudo custo variável (leia o artigo para entender mais)

Ok e por qual devo optar?

Resposta clássica: depende! Entende-se que é possível conviver com as duas estratégias, assim como várias empresas que possuem tanto lojas em shopping quanto lojas de rua. O marketplace oferece uma série de benefícios, entre os mais importantes estão: marketing, logística e tecnologia.

Com isso conseguem atrair muito fluxo de leads para as plataformas o que é caro e principalmente complexo na internet. Logo, podem trazer muitas vendas. Por outro lado, o site próprio, se tiver um bom volume de vendas, poderá preservar sua marca e principalmente trazer uma margem melhor se conseguir manter um volume relevante de vendas na internet.

Logo, entendemos que pode-se se usar as duas estratégias em conjunto. Tudo vai depender da sua estratégia geral, do seu mix de produtos e do seu cliente alvo. Em especial, acreditamos inclusive que é possível adicionar lojas físicas nessa composição de canal, o famoso omnichannel.

Veja a figura abaixo:

Com um algum esforço e boa orientação, a empresa pode usar o marketplace para aumentar o fluxo do seu site próprio e também pode direcionar a logística para suas lojas físicas (retire na loja, reserve da loja, etc).

Essa combinação pode reduzir seus custos de marketing e logística, atraindo novos consumidores e fidelizando os atuais. Para isso dar certo, recomendamos optar por plataformas digitais de primeira linha como B2W (Americanas, Submarino, Shoptime), Mercado Livre, Magazine Luiza, VTEX e JET. Feito isso, sugerimos em seguida que faça uma boa integração com seu ERP.

Essa integração irá garantir processos automatizáveis e seguros. Lógico que um bom ERP com suporte aos processos de e-commerce é essencial. Aí, é contar com a habilidade do lojista para escolher o mix correto de produtos e fornecedores, caprichando na execução da estratégia digital.

Veja neste artigo com adaptar seu ERP para vender no on-line.

Bom, por enquanto é isso. São muitas opções que pode ser usadas em conjunto ou isoladamente aumentando suas opções de vendas.

Se precisar de ajuda nisso, procure a Nérus. Somos especialistas na integração e em backoffice para e-commerce e marketplace. Possuímos tecnologias e serviços para ajudá-lo a se integrar com os principais ERPs do Brasil como Protheus, Senior, SAP e Sankhya.

Fale com nossos especialistas.

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Nérus e Zap commerce, para você vender mais no WhatsApp

A venda pela internet se tornou uma grande arma para muitos negócios. Oferecer seus produtos e serviços por meio de e-commerces próprios e marketplaces agora está mais fácil e cada vez mais difundido. Hoje, o cliente final é bombardeado de informações e opções para realizar uma compra, o que deixou o processo de venda mais desafiador para muitas empresas.

Assim, é preciso oferecer sempre uma alternativa a mais. Ainda, diferenciar-se para entregar ao seu cliente a melhor solução e o caminho mais prático, seguro e acessível para que ele consiga concluir sua compra. Por isso, agora, a Nérus conta com uma parceria que oferece uma nova plataforma de vendas: o WhatsApp.

Novidade do mês de agosto

No último mês de agosto, fechamos uma importante parceria com a Zap Commerce, uma empresa que permite a venda via WhatsApp e garante uma transação 100% segura e muito simples: com apenas alguns cliques entre lojista e cliente, a compra é efetuada.

O processo é feito por meio da nossa plataforma de integração OMS, Nérus O2.

Com rapidez, segurança e confiança, a ferramenta permite que todas as operações de venda possam ser controladas de forma unificada sem a necessidade de trocar o ERP. Além de integrar as vendas físicas e online, ou seja, mais segurança, economia e simplicidade na gestão da empresa. 

A novidade chega em boa hora, já que estamos no período do ano em que as vendas tendem a aumentar ainda mais: a Black Friday e festas de Fim de Ano. Então, esse é o momento ideal para começar a sua operação de vendas via WhatsApp.

Aproveite esse momento para  se programar nas  datas em que os consumidores ficam mais atentos e começam a procura por produtos e serviços, focando sempre nos lançamentos, promoções, melhores preços e condições.

Por fim, entregar o seu produto, realizar uma venda e comunicar o cliente com rapidez, faz toda a diferença.

Seja para o Natal ou o dia a dia da sua loja, a venda por WhatsApp é uma grande aliada. Conheça as vantagens e todas as possibilidades que essa nova parceria da Nérus trouxe para você.

A Nérus

Com 30 anos de mercado e mais de 550 clientes atendidos, a Nérus é uma empresa focada na melhor solução para o mercado.

Oferecemos, de forma simplificada, plataformas que ajudam o seu negócio a decolar cada vez mais, integrando oportunidades de vendas em ambiente físico e digital.

Ainda, com uma robusta equipe de desenvolvedores, suporte técnico treinado e pronto para solucionar os problemas e parcerias especiais, a Nérus está sempre procurando entregar inovação para o mercado varejista. Ainda tem dúvidas sobre como funciona a integração da Nérus?

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Fazer diferente e vender mais são a conexão com omnichannel

Varejistas Omnichannel estão sempre de olho em novas estratégias que podem fazer a diferença em termos de competitividade. A B2W também está atenta a este tipo de seller.

Quando uma empresa deseja diversificar suas vendas B2C usando novos canais digitais deve estar atenta a aspectos críticos como propaganda e logística.

Direcionar sua propaganda para a região correta, onde é mais competitiva, e ter diferenciais de logística como uma rede de lojas própria pode fazer toda diferença. A B2W está mirando nas chamadas vendas “omnichannel” (integração do On-line com o Off-line).

Como funciona?

Em 2020 a Americanas, Submarino e Shoptime passou a oferecer (a) divulgação regional de anúncios e (b) retirada dos produtos na loja através de várias opções.

Esses dois serviços associados podem fazer toda diferença para quem já possui um rede de lojas ou se encontra em uma região mais afastada dos grandes centros e quer aproveitar essa distância para ganhar mercado.

Essas duas ferramentas podem gerar ao mesmo tempo exposição da marca e redução de custo para os consumidores corretos.

Como a divulgação regional de anúncios o vendedor pode selecionar entre 128 regiões do Brasil (mesorregiões) para divulgar seus anúncios. Ou seja, através da seleção dessas regiões pode escolher onde irá oferecer seus produtos buscando regiões onde é mais competitivo em termos de frete ou até mesmo onde tem lojas próprias.

Afinal de conta, vender fora do estado em termos fiscais dá um certo trabalho e exige um cuidado a mais.

Em termos de logística, e associado com o conceito anterior, a B2W também está oferecendo diversas formas do serviço tipo “retire na loja”.

A empresa que desejar entrar poderá escolher entre 4 alternativas: 

Na primeira opção (venda on-line e retire na loja) o consumidor fará um pedido e a empresa poderá enviar o pedido do cliente dentro de um prazo estipulado do Centro de Distribuição da empresa para a loja escolhida.

Segunda opção (venda on-line e retire em 2 horas), o consumidor fará um pedido on-line e o produto poderá ser retirado em até 2 horas do estoque da loja escolhida (ou seja o estoque da loja fica disponível no marketplace). Na terceira opção (venda online e envie da loja) uma rede de entregadores gerenciada pela B2W irá retirar o produto da sua loja e enviar para a casa do consumidor.

Na última opção (retire em uma loja da Americanas) seu consumidor poderá comprar online e escolher para retirar o produto em um determinado prazo em um quiosque na loja da americanas mais próxima. Nas duas primeiras opções a empresa estará sendo competitiva pois não irá cobrar pelo frete e ainda aumentará o fluxo da sua loja. Tudo que quem possui lojas deseja.

Nas duas últimas, estará tornando a venda mais rápida e confortável para quem compra. Uma  forma de atender seu consumidor e vender rápido. 

Ficou muito mais simples vender de forma integrada.

Bom, por enquanto é isso. São muitas opções que pode ser usadas em conjunto ou isoladamente aumentando suas opções de vendas.

Claro, para conseguir usar estes serviços terá que fazer adaptações em seus processos e integrações. Se precisar de ajuda nisso, procure a Nérus

Somos especialistas na integração e em backoffice para e-commerce e marketplace. Possuímos tecnologias e serviços para ajudá-lo a se integrar com os principais ERPs do Brasil como Protheus, Senior, SAP e Sankhya.

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