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O evento mais esperado do Varejo em Minas é um dos principais do setor no Brasil. O Infovarejo chega à quarta edição ainda mais importante em um cenário desafiador e marcado por mudanças aceleradas em várias frentes. 

O principal objetivo do congresso, realizado no dia 30 de março no auditório do Minas Tênis Clube I,em Belo Horizonte e que reuniu 500 participantes em seis palestras, foi debater sobre as tendências do varejo em 2022 e como elas têm impactado empresas, consumidores e a sociedade de forma geral. 

Elas podem ser resumidas em três temas: Omnicanalidade, Foco no Consumidor e Experiência em Loja Física. 

A integração dos canais de venda será cada vez mais importante. Oferecer comodidade a quem compra (receber em casa, retirar na loja) é fundamental. E isso é comprovado por números. De acordo com a pesquisa “Carat Insights Projeções para o Varejo Omnichannel 2022, realizada pelo Instituto Locomotiva , 70% dos brasileiros já realizaram algum tipo de compra pelo Omnichannel e 50% usam esse modelo no dia a dia. 

Diretor comercial da Nérus, Marcos Nannetti avalia que a integração entre canais faz parte da experiência oferecida ao cliente. “A tecnologia e o varejo andam sempre juntos para oferecer aos consumidores a melhor experiência de compra possível, comprar tem de ser prazeroso.”

Omnichannel é um modelo que recebe toda atenção e investimento da Nérus há alguns anos. O Nérus Web Omnichannel realiza a integração total para o varejo físico e digital. É o mais completo software para varejo de médio e grande porte. O sistema realiza todos os processos de compra, venda, estoque, faturamento e distribuição de forma simples e eficiente, sem duplicidade ou inconsistência. 

Baseado no sistema operacional Linux, o Nérus Web Omnichannel conta com o banco de dados MYSQL, aberto e ilimitado. E tanto o banco de dados quanto o próprio sistema rodam na AWS, a maior e mais segura nuvem do planeta, o que elimina a necessidade de servidores, data center ou custos com infraestrutura. 

O comportamento do consumidor no contexto pós pandemia foi abordado por diferentes ângulos, como marketing, política, economia e tecnologia. A abertura foi feita pelo governador Romeu Zema (Novo), que falou sobre o cenário político mineiro, e a influência das eleições na economia foi analisada pela economista Rita Mundim, conhecida pelos boletins diários apresentados na Rádio Itatiaia. 

Consultor e especialista em varejo e consumo com mais de 30 anos de experiência, Alberto Serrentino destacou o perfil e hábitos do novo cliente na palestra “Varejo e Transformação” e no painel “O Novo Varejo na Prática”. Ele também apresentou os principais insights de dois dos principais eventos do varejo em nível mundial: NRF, realizado em Nova York (USA) e Euroshop, sediado em Düsseldorf, na Alemanha. Serrentino enfatizou que as lojas físicas passam a ter um papel estratégico: mais do que um ponto de contato com a marca, elas devem ser um hub de produtos, cada vez mais inteligente e conectada. Personificação, gamificação e integração com o ambiente digital são pontos fundamentais. 

O Infovarejo também teve espaço para o Metaverso, espécie de realidade paralela que propõe experiências de imersão. O tema foi abordado por Renato Castro, consultor internacional. O metaverso traz novas possibilidades de relacionamento entre empresas e clientes e um incremento considerável à experiência e jornada de compra. O momento é extremamente positivo se comparado com a popularização da internet, no ano 2000. 

A jornalista e palestrante Leila Ferreira ministrou a palestra “A Arte de Ser Leve”, em que fala sobre hábitos para tornar o dia a dia menos estressante. 

O Infovarejo teve ainda as palestras de Rodrigo Noll (aumento de vendas a partir de programa de indicações para os clientes), Marcos Fábio e Rudolf Popper, que dividiram o palco para destacar os assuntos dos congressos NRF e Euroshop. 

Balanço e Expectativa para 2023 

O Infovarejo 2022 teve apresentação da CDL BH e realização da Nérus, ATS Informática e Avanço Informática. 

CEO da Nérus, Cléber Piçarro avalia que o evento cumpriu plenamente a meta de ser referência para o Varejo no Brasil. “Em resumo, o congresso foi ótimo. Foram mais de 500 congressistas assistindo a 6 diferentes palestras, os temas foram escolhidos com muito cuidado”, comenta. 

Marcos Nanneti, diretor comercial da Nérus, destaca o crescimento do evento. “O Congresso Infovarejo já faz parte do calendário de eventos de BH. Cada ano que passa o evento fica maior e mais importante para o público que deseja saber as novidades estão acontecendo no varejo no Brasil e no mundo”. 

Segundo Nannetti, em 2023 a expectativa é de um congresso ainda maior e representativo. “Para o ano que vem estamos preparando um evento ainda maior. A nossa ideia é trazer muita gente de fora de Minas para que aos poucos este evento entre no calendário nacional.”

Crescendo a passos largos e ainda impulsionada pelos efeitos da pandemia do COVID-19, é cada vez maior a presença de empresas tradicionais do varejo físico e da indústria na internet, seja por meio de vendas efetuadas em um site próprio, seja pela popularidade da abertura de lojas em diferentes marketplaces, se aproveitando da facilidade e rapidez de se começar esse tipo de venda. 

Algumas empresas já possuem operações relativamente estáveis - os processos de compra, transferência entre lojas, venda e devolução são bem conhecidos e, para a grande maioria dessas companhias, os sistemas de gestão já foram adaptados para a realidade de cada empresa, sendo que algumas delas possuem até customizações profundas que, de alguma maneira, podem gerar vantagens competitivas importantes. Com isso, a integração com os canais digitais nem sempre ocorre da maneira mais fluída possível.

Riqueza da API

O primeiro ponto de atenção está na escolha de plataforma de e-commerce, não só pelos recursos que ela oferece - velocidade de carregamento da página, check-out simplificado, lista de presentes etc - mas especialmente nos recursos que são oferecidos para uma integração consistente com os ERPs já existentes nas empresas. Isto é fundamental para a estratégia digital, pois uma integração de sistemas pode parecer simples à primeira vista (teoricamente, bastaria apenas utilizar a API disponibilizada pela plataforma). Mas, na prática, uma integração bem feita é mais complexa do que isso. 

Felizmente a VTEX disponibiliza um conjunto muito extenso de endpoints, dentro da sua API, para que possa ocorrer uma comunicação realmente efetiva entre as partes. Na parte de integração de pedidos, por exemplo, há um extenso conjunto de informações que é disponibilizado na API que facilita muito a integração de informações com os ERPs. Isso se reflete, por exemplo, nos dados de pagamento quando um cliente utiliza um determinado cartão de crédito. Todos os dados necessários para a criação deste registro de contas a receber - operadora, adquirente, NSU (Número Sequencial Único), divisão das parcelas, juros - está tudo lá. Pode parecer trivial, mas nem todos os fornecedores do mercado conseguem disponibilizar isso. Vale a mesma ideia para os dados logísticos - endereços de entrega, complemento, referência etc - e para todos os outros dados envolvidos nos processos de venda.

Integração de Variações/Grades 

Outro ponto importante que, invariavelmente, gera alguma necessidade de adaptação - e não raro atrasos em projetos de transformação digital - está relacionado ao que o mercado comumente chama de “variações” do produto, também conhecidas por “grade” no segmento de moda. Outros mercados fazem um uso interessante da variação, como a tonalidade de uma cerâmica para o segmento de material de construção, ou mesmo o mês/ano da edição de uma revista ou periódico no setor de publicações. 

A base do conceito da variação está no fato de se estar lidando com pequenas diferenças de um mesmo produto, pequenas a ponto de não ser necessário criar um novo produto no cadastro da empresa, mas grandes o suficiente para que um produto com uma variação possa ser considerado único. Um sapato de cor vermelha e tamanho 37, por exemplo, é muito similar ao mesmo sapato de outra cor e tamanho - os dados fiscais são os mesmos, assim como a precificação. Por outro lado, o estoque precisa ser controlado separadamente, e cada combinação de cor e tamanho tem um código único para identificação do produto, comumente via código de barras único.  

Cada sistema ou ERP pode ter implementado o conceito de variação de uma forma diferente. As boas implementações mantém um cadastro único de produtos e permitem que o usuário crie diferentes “possibilidades de variações” para diferentes produtos. E, para cada variação, deve ser permitido informar diferentes “valores de variações”. Voltando-se ao exemplo do sapato, um bom sistema deve permitir que, para aquele sapato, possam ser associadas duas variações - uma de cor e outra de tamanho. E para a variação de cor, devem ser informadas as cores desejadas - vermelho, azul, amarelo - e para a numeração, os tamanhos de 33 a 39. Para a mesma loja, uma camisa branca (que reconhecidamente não existirá em outra cor) será vendida apenas nos tamanhos P, M e G. Logo, para esse produto, existirá apenas uma variação, com três valores de tamanho.  

Na integração com a VTEX, é totalmente possível associar a forma com que o ERP trabalha com variações com a maneira estruturada necessária para que ocorra a venda para o consumidor no site. Com isso, torna-se possível colocar, em um único anúncio, o mesmo produto com todas as variações, tornando muito simples o processo de escolha da combinação de variações desejada. Para o caso do sapato, com apenas 2 cliques do mouse, o usuário pode escolher a cor e o tamanho. Para a grade de cor, a foto correspondente é carregada para ficar coerente com o que foi escolhido. E, para esse caso, não faz sentido ter fotos diferentes se apenas a numeração foi alterada.  

Requisições e Desempenho 

Outro ponto de atenção está relacionado ao volume de informações, especialmente quando se trata de variações. Tomando-se o mesmo exemplo do sapato e considerando uma coleção com 3 modelos diferentes, 5 cores e 7 tamanhos (numeração 33 a 39), chega-se ao surpreendente número de 107 combinações diferentes para apenas 3 modelos.  

Normalmente, para o ERP continuam sendo 3 produtos com diferentes variações, mas os canais digitais esperam 107 produtos diferentes, cada um com o próprio SKU, estoque, preço, fotos (pelo menos nas cores, para esse exemplo) e outros atributos.  

Em uma loja com um número grande de produtos diferentes no mix, sendo que alguns deles possuem várias combinações de cor e tamanho, o volume de dados a ser integrado com os canais digitais tende a ser realmente grande. Isso poderia afetar sensivelmente o tempo de atualização das operações, mas na VTEX não há um limite de requisições, fazendo com que uma alteração em vários produtos ocorra de forma relativamente rápida. Isso diminui o impacto quando se pensa no momento de entrada das promoções, no estoque de segurança - para evitar que o cliente compre on-line e o estoque já tenha se esgotado no físico - e na estratégia multicanal de um modo geral, já que com tempos de atualização relativamente baixos, fica mais fácil coordenar todas estas ações. 

Conclusão 

A integração entre sistemas hoje é percebida como uma tarefa relativamente simples, dada a maturidade das tecnologias das APIs. Mas, na prática, essa integração, para que funcione de forma robusta e longeva, precisa olhar não só para aspectos técnicos da plataforma de e-commerce, especialmente desempenho, limite de requisições, tratamento de exceções, monitoramento e disponibilidade, mas também para as integrações de processos de negócio, que geram diferencial competitivo e que vão fazer com que as empresas consigam se destacar na miríade de opções existentes hoje na internet.  

A experiência da Nérus com a VTEX remete à integrações com agilidade técnica na comunicação simultânea com os canais digitais e os ERPs, lidando muito bem com a complexidade dos processos do varejo, tanto físico quanto digital, e não somente tratando das operações básicas de preços, estoques e pedidos. Dada a dinâmica do cenário atual e as várias possibilidades que uma venda de fato multi-canal proporciona, é indispensável contar com ferramentas que entrem muito mais fundo nos processos e que o façam de forma consistente, ajudando verdadeiramente as empresas na tão necessária transformação digital

Um impulso fundamental para as vendas. É possível resumir assim a importância das chamadas Datas Sazonais para o Varejo. Também conhecidas como comemorativas, são dias específicos do calendário em que é possível explorar determinados temas e preparar o público por meio de ações como campanhas de marketing e promoções. 

Em um cenário ainda marcado pela pandemia da Covid 19 e a lenta recuperação econômica do Brasil, as datas sazonais se tornam mais relevantes. E saber como aproveitá-las faz toda a diferença no orçamento do negócio. 

Um ótimo exemplo disso é a Maria Chocolate. Marca conhecida dos mineiros   na comercialização de artigos para confeitaria. A empresa vê na Páscoa a oportunidade para aumentar o faturamento e aumentar sua participação no mercado. 

Regina Fátima, responsável pelas áreas de Compras e Estoque, fala sobre o que levou a marca a investimentos que vão fazer diferença em 2022. “Há mais de um ano tínhamos esse projeto porque nossa loja física não estava suportando mais o fluxo de pedidos e a grande demanda, principalmente durante a Páscoa. A partir daí vimos a necessidade de ter um Centro de Distribuição, onde é feita toda a operação do e-commerce”, explica. 

O CD representou um grande salto de qualidade em logística e vendas. As operações foram iniciadas em janeiro e de lá são enviados produtos para todo o Brasil. Agora, todas as atenções estão voltadas para o feriado mais doce do ano. “Estamos com as expectativas lá em cima para a Páscoa, para vender muito”, afirma. 

A Maria Chocolate conta com o Nérus WEB Omnichannel. Software mais completo do mercado para varejo de médio e grande porte, ele faz a integração entre lojas físicas, e-commerce e marketplace. É uma ferramenta completa para gerenciar diversos processos: compra, estoque, venda, faturamento e distribuição. Presente em diversas redes varejistas Brasil afora, o software é completo e dispensa a necessidade de outros sistemas. Todas as funcionalidades do dia a dia para as lojas estão lá e podem ser acessadas de maneira simples e prática. 

Baseado no sistema operacional Lynux (o que dispensa a necessidade de licenças de operação), o Nérus WEB Omnichannel conta com banco de dados MYSQL aberto e ilimitado. Tanto o software quanto o banco de dados rodam na nuvem AWS, maior e mais segura do mundo. Esse fator elimina a necessidade de investir em data center, servidores e infra-estrutura específica para isso. 

Recuperação da economia e fôlego para o Varejo  

A retomada da economia brasileira e o avanço da vacinação contra a Covid 19 são fatores fundamentais para o fôlego do Varejo. Isso é comprovado pela percepção de quem acompanha o mercado de perto. Especialistas apontam que a Páscoa de 2022 será a melhor desde 2019, o último ano antes da pandemia. Líder no país, a Lacta espera um aumento de 10% nas vendas. Para alcançar essa meta, a empresa aposta na adaptação do portfólio para diferentes perfis de clientes, com opções variadas de produtos. Além dos tradicionais ovos de Páscoa, a marca vai oferecer barras de chocolate e caixas de bombons, com linhas exclusivas para as crianças. 

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio deve faturar R$2,16 bilhões nesse feriado. Na comparação com 2021, o valor representa aumento de 1,9%. 

O e-commerce acompanha essa tendência de crescimento. Os pedidos devem crescer 6% e o ticket médio deve ter acréscimo de 4%. A aposta de diversas marcas é no omnichannel, modalidade que registrou crescimento exponencial justamente durante a pandemia. Mais do que oferecer preço, qualidade e uma boa experiência, é preciso facilitar o contato e a jornada de compra ao consumidor. Estabelecer relações de confiança, que vão além das transações comerciais, é fundamental. 

Executiva comemora avanços e conta como tem superado desafios para se destacar no setor

As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no mercado de trabalho e no Varejo não é diferente. Porém, a luta por respeito e reconhecimento é árdua. A contribuição feminina tem muito a acrescentar a um segmento fundamental para o funcionamento e crescimento da economia brasileira. 

Nesta mini-entrevista, quem fala sobre o tema é a executiva mineira Alessandra Moreira Roberto, diretora da Cash Box, rede de loja de presentes, artigos de casa, cozinha, decoração e artigos infantis de Belo Horizonte, criada em 1995. 

Ela comemora os avanços relacionados à liderança feminina nos negócios, porém, ressalta que a caminhada é longa.

Nérus – Quais foram os desafios ao empreender no varejo, um segmento cujo o percentual de homens à frente do negócio é maior?

Alessandra Roberto - Não iniciei o nosso empreendimento sozinha. Estou ao lado do meu marido, Marco Aurélio. De toda forma são inúmeros os desafios nessa caminhada que envolve uma sociedade tradicionalmente machista e misógina.

Nérus – Em algum momento, o fato de ser mulher atrapalhou sua trajetória no Varejo?

Alessandra Roberto - Em alguns momentos eu acho que esse fato dificultou sim. As grandes indústrias nacionais e as maiores importadoras de onde fazemos nossas compras são, em sua maioria, geridas por homens e vemos que eles respeitam muito mais os homens negociadores. 

Nérus – Como você vê a aceitação do mercado com a entrada de mulheres em cargos de liderança?

Alessandra Roberto -Vejo que o mercado está muito mais receptivo às mulheres gestoras hoje do que no passado. Mas ainda temos muita caminhada pela frente. Nossos atuais líderes políticos são muito misóginos e isso afeta o mundo dos negócios também. Daí o nosso esforço acaba tendo de ser dobrado para nos destacarmos na liderança.

Nérus - Qual conselho você daria para as mulheres que estão iniciando no varejo?

Alessandra Roberto - Sugiro que se preparem muito, estudem, participem de palestras e cursos. E que confiem na sua capacidade e não desistam diante dos inúmeros desafios que certamente irão enfrentar durante todo o percurso.

Nérus - Que palavra define sua trajetória no varejo?

Alessandra Roberto -  Perseverança! 

Entenda como a liderança feminina tem feito a diferença nas empresas em tempos de pandemia

Assim como é nos filmes dos super-heróis, tempos de crise na vida real exigem esforços extraordinários, muita dedicação e foco. E desde março de 2020, o mundo se vê diante de um de seus desafios mais complexos: a pandemia da COVID 19, um inimigo silencioso, sorrateiro e altamente letal. 

Existe um mundo antes e depois do novo coronavírus. Mudamos nossa forma de nos divertir, relacionar, e claro, trabalhar. A liderança e a gestão empresarial também passaram por alterações. É esse ponto específico o foco do nosso post. Lá na primeira frase falamos sobre esforços extraordinários. Mais do que isso, é preciso contar com as pessoas certas para uma missão tão importante. É aí que entra a Liderança Feminina

Estudo publicado pela Harvard Business Review aponta que as mulheres tem sido mais eficientes na gestão das empresas durante a crise sanitária. 

Intitulado “Mulheres são Melhores Líderes durante a Crise”, de responsabilidade dos pesquisadores Joseph Folkman e Jack Zenger, o estudo avaliou 454 homens e 366 mulheres no período entre março e junho de 2020, logo nos primeiros meses da pandemia. 

A metodologia dessa pesquisa foi baseada no livro “360º do Líder Extraordinário”, escrito por Joseph e Jack, e a partir da avaliação de comprometimento e satisfação dos colaboradores que trabalhavam diretamente com cada líder. 

Os pesquisadores estabeleceram 19 competências gerais e as mulheres foram melhores em 13 delas. 

As 19 competências listadas no estudo são: 

*Tomar Iniciativa

*Resiliência

*Práticas de Autodesenvolvimento 

*Movimentação para Resultados 

*Exibir Alta Integridade e Honestidade 

*Desenvolvimento de Pessoas 

*Inspiração e Motivação para os outros 

*Liderança Ousada 

*Construção de Relacionamentos 

*Mudança de Líderes 

*Estabelecimento de Grandes Metas 

*Colaboração e Trabalho em equipe

*Conexão com o mundo exterior 

*Comunicação Poderosa 

*Resolução e Análise de Problemas 

*Velocidade de Liderança

*Inovação 

*Conhecimento Técnico 

*Desenvolvimento de Perspectiva Estratégica 

As mulheres se destacaram principalmente nas chamadas Soft Skills, habilidades subjetivas, de difícil identificação, relacionadas à inteligência emocional, como trabalho em equipe, motivação e colaboração. As razões para isso vão muito além do estereótipo de que as mulheres seriam “mais intuitivas”. Desde a infância, levando em conta os aspectos sociais, as mulheres são estimuladas a desenvolver características ligadas à flexibilidade e habilidades de comunicação. 

Resultados, desafios e lições 

Também é importante ressaltar alguns pontos relacionados diretamente à pandemia. Em um tempo de muitas incertezas, principalmente no início da crise sanitária, as mulheres demonstraram maior preocupação sobre os medos e inseguranças dos colaboradores, por meio de estratégias, planos, exercício da escuta ativa, empatia e humildade. Esses fatores contribuíram diretamente para criar/reforçar uma conexão baseada em confiança e diminuição de conflitos. 

Os resultados financeiros também falam por si: a Peterson Institute for International Economics, organização de pesquisa independente sediada em Washington (EUA) e referência mundial em análises especializadas, aponta em estudo que as companhias que aumentaram a presença de mulheres nos altos postos de liderança tiveram um aumento de 15% na rentabilidade. 

Se há resultados na gestão e nas finanças, está tudo bem? Não. O cenário ainda é extremamente desafiador, como mostra o Relatório sobre Igualdade de 2020 do Fórum Econômico Mundial: em resumo, a equidade ainda é uma realidade distante. 

Outras pesquisas, da Folha de São Paulo e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), respectivamente, reforçam o cenário: as mulheres ganharam o mesmo valor que os homens somente em 2085 e trabalham em média três horas a mais que os homens. 

Apesar do contexto desafiador, há ótimas lições que podem e devem ser aprendidas pelas empresas, como a inclusão, o incentivo à participação feminina e a abertura de espaço para a liderança transformacional (mulheres são mais propensas a liderar pela inspiração). 

Todo espaço dado às mulheres na liderança e gestão das empresas é positivo e resulta em diversos benefícios. Reconhecê-las e dar suporte para que o trabalho tenha destaque também contribui para uma sociedade melhor. Pratique essa ideia nos negócios é fundamental.  

Empoderamento na Prática

E como o Empoderamento Feminino funciona na prática? A Nérus tem ótimos exemplos. 

Coordenadora Comercial, Janaína de Souza Alves fala sobre características da mulher que são diferenciais. “Nosso papel é estratégico. Pela essência, a mulher muitas vezes tem mais empatia e inteligência emocional em diversas situações. Isso pode contribuir para o desenvolvimento para equipe e trazer mais equilíbrio em situações de conflito, naturais em um ambiente corporativo”, avalia. 

Janaína comemora o reconhecimento e a valorização do papel feminino dentro da Nérus. “Fico muito feliz porque a percepção de valor tem crescido. Hoje as mulheres tem transitado em quadros estratégicos e vejo movimentos muito abertos para que possamos trazer lideranças femininas para contribuir nos resultados e no crescimento da cultura que a Nérus está buscando”, destaca. 

O lugar da mulher é onde ela quiser, inclusive em cargos estratégicos dentro das grandes empresas! 

Tudo à nossa volta está em constante evolução e este raciocínio também se aplica quando o assunto é consumo. O Varejo tem vivido uma verdadeira revolução nos últimos dois anos, marcados pela pandemia e a busca de novas formas de relacionamento entre pessoas e marcas. 

Palavras antes restritas a um público restrito fazem parte do dia a dia: live commerce, omnichannel e metaverso, por exemplo, são algumas delas. Além dos termos, novas ações e práticas vieram para ficar em um contexto de procura por novas experiências e tecnologia cada vez mais avançada e aplicada. 

Pensando nisso, listamos neste post algumas das principais tendências do Varejo em 2022. E no final, temos dois convites que você não pode perder! Boa leitura. 

1-Mais agilidade na hora do pagamento 

Muitos empreendedores reclamam de um ponto quando o assunto é venda online: consumidores que deixam o carrinho e não fecham a compra devido às dificuldades na dinâmica de pagamento. Em 2022, isso deve melhorar. 

A combinação Open Banking + Checkout Inteligente chega para aumentar a conversão e tornar o pagamento mais simples e prático. Comum no Reino Unido, a dinâmica é simples: o cliente entra na loja virtual, escolhe a opção “pagar com open banking” e seleciona o banco. O app da instituição bancária é aberto e as informações como valor da compra e nome da loja já estarão preenchidas de forma automática. Aí, basta ao cliente aprovar a transação e a compra será confirmada;

2-A influência das redes sociais vai continuar 

Plataformas essenciais para o relacionamento entre marcas e público, as redes sociais vão seguir com muita importância. O Brasil é um dos países onde os consumidores mais compram seguindo recomendações de personalidades e influenciadores digitais. 

Segundo o portal Meio e Mensagem, especializado em Comunicação, Facebook, Instagram e TitTok vão investir no lançamento de novos recursos de compra ao longo do ano. O Snapchat, que teve uma breve fase de grande sucesso no Brasil mas continua em alta em outros países, aposta alto na tecnologia da realidade aumentada para a experimentação virtual de artigos;

3-Live Commerce segue em alta 

Criado na China em 2016, o chamado live commerce teve um crescimento altíssimo de 2020 para cá, tempo em que vivemos a pandemia. Os consumidores podem tirar dúvidas sobre um produto ou serviço diretamente com o vendedor em uma transmissão ao vivo pela web. Tendência que veio para ficar;

4-Sustentabilidade: mais ações, menos discursos 

A sigla ESG (Environmental, Social and Governance - Ambienta, Social e Governança, na tradução inglês/português) será cada vez mais observada este ano. Produtos sustentáveis e modais com menor impacto no meio ambiente são itens mais observados e valorizados pelos consumidores nos últimos anos e os varejistas estão atentos a isso;

5-Metaverso: cada vez mais parte do dia a dia 

O que parecia distante está a um clique: o Metaverso dá os primeiros passos no varejo. E no Brasil há alguns bons exemplos de marcas que trabalham bem nesse novo universo. A Renner tem um provador virtual e a Lacta tem uma loja virtual 3D. 

Lembra que falamos de dois convites imperdíveis? O primeiro é sobre um evento que vai discutir as tendências do varejo este ano. O V Congresso Infovarejo / CDL BH 2022, marcado para o dia 30 de março, no Minas Tênis Clube, de 8h às 18h, vai discutir oportunidades e desafios no segmento, trazer soluções e oferecer oportunidade de networking a todos os participantes. 

Serão nove atrações em oito horas de evento e várias palestras sobre inovação, gestão, economia e novo varejo. O CEO da NERUS, Cléber Piçarro, é um dos palestrantes confirmados. Ele vai destacar a transformação das vendas físicas em vendas omnichannel. A Nerus é uma das realizadoras do congresso, que terá a participação de empresários, gestores e nomes importantes do varejo no Brasil. 

O segundo convite é para que você acesse o nosso site e conheça as soluções integradas da Nerus, envolvendo todas as etapas de vendas. Conte conosco para dar um novo passo nos negócios!

Os marketplaces enviam grande parte das informações para sellers. Use o marketing a seu favor para vender mais.

Acompanhamos centenas de vendedores on-line e conhecemos algumas empresas, não muitas, que adotaram “preço baixo” como a principal estratégia no marketplace. Podemos antecipar que os resultados não foram bons. Essa estratégia pode até gerar volume mas não compensou para nenhum deles. Como assim, vender muito não é bom? Não é isso. O problema é que no mundo on-line você está a “um clique” do seu concorrente. Se o preço for seu diferencial, prepare-se para brigar com alguém muito próximo, queimando margem. Não recomendamos esta abordagem

Ok, ok, mas qual a dica para vender mais?

Infelizmente, não existe uma dica apenas. Já passamos por elas anteriormente nos artigos que compõem esta série. Não existe apenas uma. As 6 dicas anteriores se concentram nos principais fatores que influenciam nas vendas, mas vamos revisar isto aqui.

O marketplace é uma plataforma tecnológica especialmente orientada para vendas. Contudo, ela não olha apenas o preço. Os algoritmos dos marketplaces estão o tempo todo combinando diversos fatores para escolher o que mostrar para o consumidor. E fazem isso com muita eficiência. Entre os fatores que são avaliados continuamente para apresentar o produto para um consumidor estão: preço, prazo, frente, reputação, taxa de conversão, etc. Preço é apenas entre vários, não é o principal. Duas ofertas no mesmo marketplace com preços diferentes serão analisadas junto com todos os fatores anteriores.

Preços muito baixos com reputação (estrelinhas) muito baixo são um sinal ruim do ponto de vista do marketplace. Preço um pouco mais alto, com prazo bem mais baixo, pode ser a combinação ideal para quem tem pressa. E por aí vai. Para mais informações, leia os dois artigos sobre ecommerce / marketplace e o mito do preço baixo (artigo 1 e artigo 2)

Desta forma, para vender mais, não use apenas o preço. Análise, criatividade (anúncios, atendimento, etc) e muito teste são dicas mais quentes. Procure combinações que fazem mais sentido para sua empresa e para seu mix de produtos. 

Quer saber mais sobre como melhorar suas vendas digitais de forma segura e com sucesso? Entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (e-commerce e marketplaces) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. 

Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

 

Os marketplaces enviam grande parte das informações para sellers. Use o marketing a seu favor para vender mais.

Um dos grandes benefícios dos marketplaces em relação ao site próprio de uma empresa é o enorme volume de investimento que empresas como Mercado Livre, Amazon e B2W fazem em verba e tecnologia de marketing digital. Não se trata de apenas dinheiro, se trata também em constante pesquisa para saber como aparecer melhor para o consumidor.

Como consequência, conseguem atingir consumidores que dificilmente uma empresa sozinha conseguiria fazer. E daí? E daí que ao fazer uma venda para este consumidor que a empresa dificilmente conseguiria atingir o marketplace entrega quase todas as informações para o seller (vendedor). A pergunta importante é: o que você faz com essas informações? A maioria das empresas não faz nada.

Algumas empresas que já despertaram para esta importante informação já começaram a se movimentar, tanto física quanto digitalmente. Quando um pedido chega para sua empresa via o marketplace, uma das primeiras coisas que você deve fazer (depois de atender ao pedido) é tratar estas informações com muito cuidado. Você pode, entre outras coisas, enviar um folheto ou cupom de  desconto para este cliente comprar no seu site próprio na próxima vez.

Com isso, ele iria economizar tempo e dinheiro quando precisasse de seu produto novamente. Além disso, deveria tentar coletar informações adicionais desse consumidor como seu email ou telefone para nutrir este consumidor com informações sobre seus produtos e sua empresa e tentar trazê-lo para seu site próprio.

Entre outras palavras, uma boa estratégia de marketing direto. Para quem não sabe, fazer marketing direito significa falar diretamente com um consumidor que você já conhece sem gastar rios de dinheiro.

Ainda assim, pode aparecer uma outra dúvida: o que, ainda tenho que manter um site próprio? Isso fica caro demais, não?

Diferente do que muitas empresas pensam, manter  um site próprio básico (mas bem funcional) não é caro. Plataformas como Loja Integrada, Simplo7, MercadoShops, JN2 e Jet estão ao alcance de qualquer empresa que já está no marketplace.

Se  optar por uma boa plataforma de integração, como Venda.lá ou Nerus O2 por exemplo, poderá manter todas as informações atualizadas em vários canais sem gastar nenhuma energia a mais. 

Desta forma, poderá vender nos marketplaces, capturar novos clientes e transferir estes clientes para seu canal próprio, reduzindo o custos com comissões e ganhando visibilidade da sua marca própria.

Quer saber mais sobre como melhorar suas vendas digitais de forma segura e com sucesso, entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (e-commerce e marketplaces) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. 

Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

Ainda hoje recebi mais uma ligação de um varejista que possui lojas físicas e que se aventurou no e-commerce devido a pandemia. Isto é frequente na minha rotina, e até entendo a angústia de um empresário que fatura milhões no comércio tradicional e que não consegue repetir o mesmo êxito no mundo online.

Qual a fórmula mágica para equilibrar as vendas?

A primeira coisa que sempre falo é que não existe fórmula mágica, mas que a primeira postura que devemos mudar é o entendimento da questão: ele quer vender mais ou quer atender melhor os seus clientes? Parece boba a pergunta, mas ela é bastante profunda.

Se você quer apenas vender mais, tem de estar preparado para o mar vermelho do mundo ecommerce: altos gastos em marketing digital, altos custos logísticos, ter uma equipe empolgada e disposta a trabalhar muito para garantir que as promessas sejam cumpridas em termos de prazo e qualidade do atendimento.

Lembrando sempre que o volume aqui será crucial,  serão muitas vendas e um longo caminho até se atingir um ponto de equilíbrio no qual a operação irá começar a se pagar.  Em outras palavras, o mar vermelho do e-commerce é basicamente uma estratégia de custos, você só irá ganhar dinheiro se os custos totais forem menores do que o da concorrência.

Por outro lado, se você quer atender melhor os seus clientes, você irá trilhar o caminho do oceano azul do mundo digital. Aqui as regras são outras, e a sua concorrência é sempre com você mesmo.

A pergunta sempre será: o que eu posso fazer para que a minha estratégia de atendimento aos meus clientes seja aperfeiçoada com a introdução das ferramentas digitais, e como elas serão usadas pela minha clientela para que eles fiquem mais satisfeitos com o meu atendimento, e que possa garantir que eu mantenha a preferência deles na próxima compra?

O segundo caminho é mais difícil pois a resposta será única para cada negócio.  Serão muitas as perguntas e nem sempre você terá uma resposta certa. 

Caso real

A empresa que me ligou tem uma rede de material de construção, com alto volume de vendas feitas por vendedores nas lojas. São quase 200 vendedores, em 03 grandes lojas, que fazem o atendimento direto aos clientes.

Eles possuem até um call center, mas como a venda é muito personalizada - ou seja, o cliente costuma  comprar com o vendedor que o atende - o call center se torna quase um secretário de vendas.

As perguntas a serem respondidas são:

Veja que não existem respostas certas para todas essas perguntas - cada caso é um caso.

Isso é o que os consultores costumam chamar de estratégia, ou seja, qual o seu modelo de negócio para atender as necessidades dos seus clientes. Sem uma estratégia bem definida, a sua ida para o mundo digital será difícil e bem angustiante, pois os retornos podem ser mínimos e os esforços enormes.

Estou acostumado a implementar várias estratégias de entrada no mundo digital, principalmente dos varejistas físicos ou de indústrias que queiram vender para o consumidor final, e tenho observado que não existe uma receita de bolo mas, invariavelmente, quem começa devagar, com crescimento constante e mantendo sempre o foco nos clientes, estão se saindo melhor, obtendo retornos maiores e consistentes. 

Assim que você definir a sua estratégia, conte com a Nérus para implementá-la.

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