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Área do cliente

Crescendo a passos largos e ainda impulsionada pelos efeitos da pandemia do COVID-19, é cada vez maior a presença de empresas tradicionais do varejo físico e da indústria na internet, seja por meio de vendas efetuadas em um site próprio, seja pela popularidade da abertura de lojas em diferentes marketplaces, se aproveitando da facilidade e rapidez de se começar esse tipo de venda. 

Algumas empresas já possuem operações relativamente estáveis - os processos de compra, transferência entre lojas, venda e devolução são bem conhecidos e, para a grande maioria dessas companhias, os sistemas de gestão já foram adaptados para a realidade de cada empresa, sendo que algumas delas possuem até customizações profundas que, de alguma maneira, podem gerar vantagens competitivas importantes. Com isso, a integração com os canais digitais nem sempre ocorre da maneira mais fluída possível.

Riqueza da API

O primeiro ponto de atenção está na escolha de plataforma de e-commerce, não só pelos recursos que ela oferece - velocidade de carregamento da página, check-out simplificado, lista de presentes etc - mas especialmente nos recursos que são oferecidos para uma integração consistente com os ERPs já existentes nas empresas. Isto é fundamental para a estratégia digital, pois uma integração de sistemas pode parecer simples à primeira vista (teoricamente, bastaria apenas utilizar a API disponibilizada pela plataforma). Mas, na prática, uma integração bem feita é mais complexa do que isso. 

Felizmente a VTEX disponibiliza um conjunto muito extenso de endpoints, dentro da sua API, para que possa ocorrer uma comunicação realmente efetiva entre as partes. Na parte de integração de pedidos, por exemplo, há um extenso conjunto de informações que é disponibilizado na API que facilita muito a integração de informações com os ERPs. Isso se reflete, por exemplo, nos dados de pagamento quando um cliente utiliza um determinado cartão de crédito. Todos os dados necessários para a criação deste registro de contas a receber - operadora, adquirente, NSU (Número Sequencial Único), divisão das parcelas, juros - está tudo lá. Pode parecer trivial, mas nem todos os fornecedores do mercado conseguem disponibilizar isso. Vale a mesma ideia para os dados logísticos - endereços de entrega, complemento, referência etc - e para todos os outros dados envolvidos nos processos de venda.

Integração de Variações/Grades 

Outro ponto importante que, invariavelmente, gera alguma necessidade de adaptação - e não raro atrasos em projetos de transformação digital - está relacionado ao que o mercado comumente chama de “variações” do produto, também conhecidas por “grade” no segmento de moda. Outros mercados fazem um uso interessante da variação, como a tonalidade de uma cerâmica para o segmento de material de construção, ou mesmo o mês/ano da edição de uma revista ou periódico no setor de publicações. 

A base do conceito da variação está no fato de se estar lidando com pequenas diferenças de um mesmo produto, pequenas a ponto de não ser necessário criar um novo produto no cadastro da empresa, mas grandes o suficiente para que um produto com uma variação possa ser considerado único. Um sapato de cor vermelha e tamanho 37, por exemplo, é muito similar ao mesmo sapato de outra cor e tamanho - os dados fiscais são os mesmos, assim como a precificação. Por outro lado, o estoque precisa ser controlado separadamente, e cada combinação de cor e tamanho tem um código único para identificação do produto, comumente via código de barras único.  

Cada sistema ou ERP pode ter implementado o conceito de variação de uma forma diferente. As boas implementações mantém um cadastro único de produtos e permitem que o usuário crie diferentes “possibilidades de variações” para diferentes produtos. E, para cada variação, deve ser permitido informar diferentes “valores de variações”. Voltando-se ao exemplo do sapato, um bom sistema deve permitir que, para aquele sapato, possam ser associadas duas variações - uma de cor e outra de tamanho. E para a variação de cor, devem ser informadas as cores desejadas - vermelho, azul, amarelo - e para a numeração, os tamanhos de 33 a 39. Para a mesma loja, uma camisa branca (que reconhecidamente não existirá em outra cor) será vendida apenas nos tamanhos P, M e G. Logo, para esse produto, existirá apenas uma variação, com três valores de tamanho.  

Na integração com a VTEX, é totalmente possível associar a forma com que o ERP trabalha com variações com a maneira estruturada necessária para que ocorra a venda para o consumidor no site. Com isso, torna-se possível colocar, em um único anúncio, o mesmo produto com todas as variações, tornando muito simples o processo de escolha da combinação de variações desejada. Para o caso do sapato, com apenas 2 cliques do mouse, o usuário pode escolher a cor e o tamanho. Para a grade de cor, a foto correspondente é carregada para ficar coerente com o que foi escolhido. E, para esse caso, não faz sentido ter fotos diferentes se apenas a numeração foi alterada.  

Requisições e Desempenho 

Outro ponto de atenção está relacionado ao volume de informações, especialmente quando se trata de variações. Tomando-se o mesmo exemplo do sapato e considerando uma coleção com 3 modelos diferentes, 5 cores e 7 tamanhos (numeração 33 a 39), chega-se ao surpreendente número de 107 combinações diferentes para apenas 3 modelos.  

Normalmente, para o ERP continuam sendo 3 produtos com diferentes variações, mas os canais digitais esperam 107 produtos diferentes, cada um com o próprio SKU, estoque, preço, fotos (pelo menos nas cores, para esse exemplo) e outros atributos.  

Em uma loja com um número grande de produtos diferentes no mix, sendo que alguns deles possuem várias combinações de cor e tamanho, o volume de dados a ser integrado com os canais digitais tende a ser realmente grande. Isso poderia afetar sensivelmente o tempo de atualização das operações, mas na VTEX não há um limite de requisições, fazendo com que uma alteração em vários produtos ocorra de forma relativamente rápida. Isso diminui o impacto quando se pensa no momento de entrada das promoções, no estoque de segurança - para evitar que o cliente compre on-line e o estoque já tenha se esgotado no físico - e na estratégia multicanal de um modo geral, já que com tempos de atualização relativamente baixos, fica mais fácil coordenar todas estas ações. 

Conclusão 

A integração entre sistemas hoje é percebida como uma tarefa relativamente simples, dada a maturidade das tecnologias das APIs. Mas, na prática, essa integração, para que funcione de forma robusta e longeva, precisa olhar não só para aspectos técnicos da plataforma de e-commerce, especialmente desempenho, limite de requisições, tratamento de exceções, monitoramento e disponibilidade, mas também para as integrações de processos de negócio, que geram diferencial competitivo e que vão fazer com que as empresas consigam se destacar na miríade de opções existentes hoje na internet.  

A experiência da Nérus com a VTEX remete à integrações com agilidade técnica na comunicação simultânea com os canais digitais e os ERPs, lidando muito bem com a complexidade dos processos do varejo, tanto físico quanto digital, e não somente tratando das operações básicas de preços, estoques e pedidos. Dada a dinâmica do cenário atual e as várias possibilidades que uma venda de fato multi-canal proporciona, é indispensável contar com ferramentas que entrem muito mais fundo nos processos e que o façam de forma consistente, ajudando verdadeiramente as empresas na tão necessária transformação digital

Um impulso fundamental para as vendas. É possível resumir assim a importância das chamadas Datas Sazonais para o Varejo. Também conhecidas como comemorativas, são dias específicos do calendário em que é possível explorar determinados temas e preparar o público por meio de ações como campanhas de marketing e promoções. 

Em um cenário ainda marcado pela pandemia da Covid 19 e a lenta recuperação econômica do Brasil, as datas sazonais se tornam mais relevantes. E saber como aproveitá-las faz toda a diferença no orçamento do negócio. 

Um ótimo exemplo disso é a Maria Chocolate. Marca conhecida dos mineiros   na comercialização de artigos para confeitaria. A empresa vê na Páscoa a oportunidade para aumentar o faturamento e aumentar sua participação no mercado. 

Regina Fátima, responsável pelas áreas de Compras e Estoque, fala sobre o que levou a marca a investimentos que vão fazer diferença em 2022. “Há mais de um ano tínhamos esse projeto porque nossa loja física não estava suportando mais o fluxo de pedidos e a grande demanda, principalmente durante a Páscoa. A partir daí vimos a necessidade de ter um Centro de Distribuição, onde é feita toda a operação do e-commerce”, explica. 

O CD representou um grande salto de qualidade em logística e vendas. As operações foram iniciadas em janeiro e de lá são enviados produtos para todo o Brasil. Agora, todas as atenções estão voltadas para o feriado mais doce do ano. “Estamos com as expectativas lá em cima para a Páscoa, para vender muito”, afirma. 

A Maria Chocolate conta com o Nérus WEB Omnichannel. Software mais completo do mercado para varejo de médio e grande porte, ele faz a integração entre lojas físicas, e-commerce e marketplace. É uma ferramenta completa para gerenciar diversos processos: compra, estoque, venda, faturamento e distribuição. Presente em diversas redes varejistas Brasil afora, o software é completo e dispensa a necessidade de outros sistemas. Todas as funcionalidades do dia a dia para as lojas estão lá e podem ser acessadas de maneira simples e prática. 

Baseado no sistema operacional Lynux (o que dispensa a necessidade de licenças de operação), o Nérus WEB Omnichannel conta com banco de dados MYSQL aberto e ilimitado. Tanto o software quanto o banco de dados rodam na nuvem AWS, maior e mais segura do mundo. Esse fator elimina a necessidade de investir em data center, servidores e infra-estrutura específica para isso. 

Recuperação da economia e fôlego para o Varejo  

A retomada da economia brasileira e o avanço da vacinação contra a Covid 19 são fatores fundamentais para o fôlego do Varejo. Isso é comprovado pela percepção de quem acompanha o mercado de perto. Especialistas apontam que a Páscoa de 2022 será a melhor desde 2019, o último ano antes da pandemia. Líder no país, a Lacta espera um aumento de 10% nas vendas. Para alcançar essa meta, a empresa aposta na adaptação do portfólio para diferentes perfis de clientes, com opções variadas de produtos. Além dos tradicionais ovos de Páscoa, a marca vai oferecer barras de chocolate e caixas de bombons, com linhas exclusivas para as crianças. 

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio deve faturar R$2,16 bilhões nesse feriado. Na comparação com 2021, o valor representa aumento de 1,9%. 

O e-commerce acompanha essa tendência de crescimento. Os pedidos devem crescer 6% e o ticket médio deve ter acréscimo de 4%. A aposta de diversas marcas é no omnichannel, modalidade que registrou crescimento exponencial justamente durante a pandemia. Mais do que oferecer preço, qualidade e uma boa experiência, é preciso facilitar o contato e a jornada de compra ao consumidor. Estabelecer relações de confiança, que vão além das transações comerciais, é fundamental. 

Executiva comemora avanços e conta como tem superado desafios para se destacar no setor

As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no mercado de trabalho e no Varejo não é diferente. Porém, a luta por respeito e reconhecimento é árdua. A contribuição feminina tem muito a acrescentar a um segmento fundamental para o funcionamento e crescimento da economia brasileira. 

Nesta mini-entrevista, quem fala sobre o tema é a executiva mineira Alessandra Moreira Roberto, diretora da Cash Box, rede de loja de presentes, artigos de casa, cozinha, decoração e artigos infantis de Belo Horizonte, criada em 1995. 

Ela comemora os avanços relacionados à liderança feminina nos negócios, porém, ressalta que a caminhada é longa.

Nérus – Quais foram os desafios ao empreender no varejo, um segmento cujo o percentual de homens à frente do negócio é maior?

Alessandra Roberto - Não iniciei o nosso empreendimento sozinha. Estou ao lado do meu marido, Marco Aurélio. De toda forma são inúmeros os desafios nessa caminhada que envolve uma sociedade tradicionalmente machista e misógina.

Nérus – Em algum momento, o fato de ser mulher atrapalhou sua trajetória no Varejo?

Alessandra Roberto - Em alguns momentos eu acho que esse fato dificultou sim. As grandes indústrias nacionais e as maiores importadoras de onde fazemos nossas compras são, em sua maioria, geridas por homens e vemos que eles respeitam muito mais os homens negociadores. 

Nérus – Como você vê a aceitação do mercado com a entrada de mulheres em cargos de liderança?

Alessandra Roberto -Vejo que o mercado está muito mais receptivo às mulheres gestoras hoje do que no passado. Mas ainda temos muita caminhada pela frente. Nossos atuais líderes políticos são muito misóginos e isso afeta o mundo dos negócios também. Daí o nosso esforço acaba tendo de ser dobrado para nos destacarmos na liderança.

Nérus - Qual conselho você daria para as mulheres que estão iniciando no varejo?

Alessandra Roberto - Sugiro que se preparem muito, estudem, participem de palestras e cursos. E que confiem na sua capacidade e não desistam diante dos inúmeros desafios que certamente irão enfrentar durante todo o percurso.

Nérus - Que palavra define sua trajetória no varejo?

Alessandra Roberto -  Perseverança! 

Entenda como a liderança feminina tem feito a diferença nas empresas em tempos de pandemia

Assim como é nos filmes dos super-heróis, tempos de crise na vida real exigem esforços extraordinários, muita dedicação e foco. E desde março de 2020, o mundo se vê diante de um de seus desafios mais complexos: a pandemia da COVID 19, um inimigo silencioso, sorrateiro e altamente letal. 

Existe um mundo antes e depois do novo coronavírus. Mudamos nossa forma de nos divertir, relacionar, e claro, trabalhar. A liderança e a gestão empresarial também passaram por alterações. É esse ponto específico o foco do nosso post. Lá na primeira frase falamos sobre esforços extraordinários. Mais do que isso, é preciso contar com as pessoas certas para uma missão tão importante. É aí que entra a Liderança Feminina

Estudo publicado pela Harvard Business Review aponta que as mulheres tem sido mais eficientes na gestão das empresas durante a crise sanitária. 

Intitulado “Mulheres são Melhores Líderes durante a Crise”, de responsabilidade dos pesquisadores Joseph Folkman e Jack Zenger, o estudo avaliou 454 homens e 366 mulheres no período entre março e junho de 2020, logo nos primeiros meses da pandemia. 

A metodologia dessa pesquisa foi baseada no livro “360º do Líder Extraordinário”, escrito por Joseph e Jack, e a partir da avaliação de comprometimento e satisfação dos colaboradores que trabalhavam diretamente com cada líder. 

Os pesquisadores estabeleceram 19 competências gerais e as mulheres foram melhores em 13 delas. 

As 19 competências listadas no estudo são: 

*Tomar Iniciativa

*Resiliência

*Práticas de Autodesenvolvimento 

*Movimentação para Resultados 

*Exibir Alta Integridade e Honestidade 

*Desenvolvimento de Pessoas 

*Inspiração e Motivação para os outros 

*Liderança Ousada 

*Construção de Relacionamentos 

*Mudança de Líderes 

*Estabelecimento de Grandes Metas 

*Colaboração e Trabalho em equipe

*Conexão com o mundo exterior 

*Comunicação Poderosa 

*Resolução e Análise de Problemas 

*Velocidade de Liderança

*Inovação 

*Conhecimento Técnico 

*Desenvolvimento de Perspectiva Estratégica 

As mulheres se destacaram principalmente nas chamadas Soft Skills, habilidades subjetivas, de difícil identificação, relacionadas à inteligência emocional, como trabalho em equipe, motivação e colaboração. As razões para isso vão muito além do estereótipo de que as mulheres seriam “mais intuitivas”. Desde a infância, levando em conta os aspectos sociais, as mulheres são estimuladas a desenvolver características ligadas à flexibilidade e habilidades de comunicação. 

Resultados, desafios e lições 

Também é importante ressaltar alguns pontos relacionados diretamente à pandemia. Em um tempo de muitas incertezas, principalmente no início da crise sanitária, as mulheres demonstraram maior preocupação sobre os medos e inseguranças dos colaboradores, por meio de estratégias, planos, exercício da escuta ativa, empatia e humildade. Esses fatores contribuíram diretamente para criar/reforçar uma conexão baseada em confiança e diminuição de conflitos. 

Os resultados financeiros também falam por si: a Peterson Institute for International Economics, organização de pesquisa independente sediada em Washington (EUA) e referência mundial em análises especializadas, aponta em estudo que as companhias que aumentaram a presença de mulheres nos altos postos de liderança tiveram um aumento de 15% na rentabilidade. 

Se há resultados na gestão e nas finanças, está tudo bem? Não. O cenário ainda é extremamente desafiador, como mostra o Relatório sobre Igualdade de 2020 do Fórum Econômico Mundial: em resumo, a equidade ainda é uma realidade distante. 

Outras pesquisas, da Folha de São Paulo e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), respectivamente, reforçam o cenário: as mulheres ganharam o mesmo valor que os homens somente em 2085 e trabalham em média três horas a mais que os homens. 

Apesar do contexto desafiador, há ótimas lições que podem e devem ser aprendidas pelas empresas, como a inclusão, o incentivo à participação feminina e a abertura de espaço para a liderança transformacional (mulheres são mais propensas a liderar pela inspiração). 

Todo espaço dado às mulheres na liderança e gestão das empresas é positivo e resulta em diversos benefícios. Reconhecê-las e dar suporte para que o trabalho tenha destaque também contribui para uma sociedade melhor. Pratique essa ideia nos negócios é fundamental.  

Empoderamento na Prática

E como o Empoderamento Feminino funciona na prática? A Nérus tem ótimos exemplos. 

Coordenadora Comercial, Janaína de Souza Alves fala sobre características da mulher que são diferenciais. “Nosso papel é estratégico. Pela essência, a mulher muitas vezes tem mais empatia e inteligência emocional em diversas situações. Isso pode contribuir para o desenvolvimento para equipe e trazer mais equilíbrio em situações de conflito, naturais em um ambiente corporativo”, avalia. 

Janaína comemora o reconhecimento e a valorização do papel feminino dentro da Nérus. “Fico muito feliz porque a percepção de valor tem crescido. Hoje as mulheres tem transitado em quadros estratégicos e vejo movimentos muito abertos para que possamos trazer lideranças femininas para contribuir nos resultados e no crescimento da cultura que a Nérus está buscando”, destaca. 

O lugar da mulher é onde ela quiser, inclusive em cargos estratégicos dentro das grandes empresas! 

Transformação digital. Estas duas palavras, assim, juntas, tem sido cada vez mais faladas, principalmente de março de 2020 para cá, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que o planeta estava diante de uma nova pandemia. 

Novas soluções foram estudadas e implementadas em tempo recorde. A vida mudou em praticamente todos os aspectos, do trabalho ao lazer. E as relações de consumo também fazem parte desse contexto. 

A indústria e o público adotaram/encontraram novas formas de produzir e comprar, respectivamente. A internet, que já tinha grande importância, passou a ser um meio essencial. Isto não aconteceu por acaso: estamos cada vez mais hiperconectados, informados e exigentes. E a web impulsionou um modelo que marcou a relação marca/cliente de maneira definitiva. 

Uma sigla, relativamente nova, ajuda a explicar: D2C, ou, Direct to Consumer. Na tradução inglês/português “Direto ao Consumidor”. 

A empresa passa a cuidar completamente do processo: produz, distribui e vende. Assim, não há mais a necessidade de um intermediário, como as redes varejistas, por exemplo. E as próprias empresas não tem mais a necessidade de investir em lojas físicas. 

Para as organizações, D2C significa tomar conta de toda a jornada do consumidor, resultando em um relacionamento mais direto e próximo e na valorização da marca e dos produtos oferecidos. 

Outras vantagens são a queda nos custos e diminuição no pagamento de impostos. Pensa que acabou por aí? Não. Há grandes oportunidades neste modelo e vamos falar sobre elas nas próximas linhas.  

Marketplace e experiência 

Um imenso shopping center virtual, onde tudo está ao alcance de um clique. Dá para resumir assim o que é Marketplace. E é justamente nesta plataforma que estão muitas oportunidades para empresas que já estão ou pretendem investir no modelo D2C. 

O Marketplace D2C tem a vantagem de centralizar informações sobre os produtos em só um lugar e torna a jornada de compra mais ágil e prática. O relacionamento entre marca e clientes se torna mais próximo e a fidelização também é mais simples. 

Mais próxima do consumidor, a indústria entende melhor suas expectativas, medos, hábitos e desejos. Dois exemplos de empresas, do Brasil e do mundo que estão apostando alto no D2C são a Natura, líder na área de cosméticos, e a Apple, gigante da área de tecnologia. 

Para se tornar a primeira na preferência do consumidor, uma palavra é fundamental: experiência. Além da qualidade dos produtos, um site funcional e prático, proteção dos dados dos clientes, clareza nas informações sobre os produtos e logística eficiente são pontos importantíssimos neste sentido. 

Já que mencionamos a logística, vale detalhar um ponto: muitos consumidores se importam mais com o prazo de entrega do que com o preço do produto, desta forma, uma entrega no prazo é fundamental para a boa avaliação do cliente. Contar com parceria especializada, que ofereça soluções inteligentes e integradas faz toda a diferença. 

O modelo D2C tem ótimas oportunidades para a indústria. Com planejamento, percepção correta das tendências do mercado e foco na satisfação do cliente é possível aproveitá-las da melhor maneira. E a Nérus, há 30 anos no mercado, está pronta para construir este caminho com a sua empresa! 

Tudo à nossa volta está em constante evolução e este raciocínio também se aplica quando o assunto é consumo. O Varejo tem vivido uma verdadeira revolução nos últimos dois anos, marcados pela pandemia e a busca de novas formas de relacionamento entre pessoas e marcas. 

Palavras antes restritas a um público restrito fazem parte do dia a dia: live commerce, omnichannel e metaverso, por exemplo, são algumas delas. Além dos termos, novas ações e práticas vieram para ficar em um contexto de procura por novas experiências e tecnologia cada vez mais avançada e aplicada. 

Pensando nisso, listamos neste post algumas das principais tendências do Varejo em 2022. E no final, temos dois convites que você não pode perder! Boa leitura. 

1-Mais agilidade na hora do pagamento 

Muitos empreendedores reclamam de um ponto quando o assunto é venda online: consumidores que deixam o carrinho e não fecham a compra devido às dificuldades na dinâmica de pagamento. Em 2022, isso deve melhorar. 

A combinação Open Banking + Checkout Inteligente chega para aumentar a conversão e tornar o pagamento mais simples e prático. Comum no Reino Unido, a dinâmica é simples: o cliente entra na loja virtual, escolhe a opção “pagar com open banking” e seleciona o banco. O app da instituição bancária é aberto e as informações como valor da compra e nome da loja já estarão preenchidas de forma automática. Aí, basta ao cliente aprovar a transação e a compra será confirmada;

2-A influência das redes sociais vai continuar 

Plataformas essenciais para o relacionamento entre marcas e público, as redes sociais vão seguir com muita importância. O Brasil é um dos países onde os consumidores mais compram seguindo recomendações de personalidades e influenciadores digitais. 

Segundo o portal Meio e Mensagem, especializado em Comunicação, Facebook, Instagram e TitTok vão investir no lançamento de novos recursos de compra ao longo do ano. O Snapchat, que teve uma breve fase de grande sucesso no Brasil mas continua em alta em outros países, aposta alto na tecnologia da realidade aumentada para a experimentação virtual de artigos;

3-Live Commerce segue em alta 

Criado na China em 2016, o chamado live commerce teve um crescimento altíssimo de 2020 para cá, tempo em que vivemos a pandemia. Os consumidores podem tirar dúvidas sobre um produto ou serviço diretamente com o vendedor em uma transmissão ao vivo pela web. Tendência que veio para ficar;

4-Sustentabilidade: mais ações, menos discursos 

A sigla ESG (Environmental, Social and Governance - Ambienta, Social e Governança, na tradução inglês/português) será cada vez mais observada este ano. Produtos sustentáveis e modais com menor impacto no meio ambiente são itens mais observados e valorizados pelos consumidores nos últimos anos e os varejistas estão atentos a isso;

5-Metaverso: cada vez mais parte do dia a dia 

O que parecia distante está a um clique: o Metaverso dá os primeiros passos no varejo. E no Brasil há alguns bons exemplos de marcas que trabalham bem nesse novo universo. A Renner tem um provador virtual e a Lacta tem uma loja virtual 3D. 

Lembra que falamos de dois convites imperdíveis? O primeiro é sobre um evento que vai discutir as tendências do varejo este ano. O V Congresso Infovarejo / CDL BH 2022, marcado para o dia 30 de março, no Minas Tênis Clube, de 8h às 18h, vai discutir oportunidades e desafios no segmento, trazer soluções e oferecer oportunidade de networking a todos os participantes. 

Serão nove atrações em oito horas de evento e várias palestras sobre inovação, gestão, economia e novo varejo. O CEO da NERUS, Cléber Piçarro, é um dos palestrantes confirmados. Ele vai destacar a transformação das vendas físicas em vendas omnichannel. A Nerus é uma das realizadoras do congresso, que terá a participação de empresários, gestores e nomes importantes do varejo no Brasil. 

O segundo convite é para que você acesse o nosso site e conheça as soluções integradas da Nerus, envolvendo todas as etapas de vendas. Conte conosco para dar um novo passo nos negócios!

O famoso D2C veio para ficar. Diversos motivos sustentam seu sucesso e vão levar a indústria para esta modalidade

A indústria sempre dependeu do varejo e continuará a depender dele por muito tempo, quem sabe para sempre. Contudo, ela já começou a entrar no B2C digital ou D2C (Direct to Consumer) e certamente continuará a investir para desenvolver novos canais para seus produtos. 

Comprovar isso é fácil: entre no Google, procure um produto qualquer e você já encontrará diversas indústrias — em especial de bens para consumo — vendendo diretamente via e-commerce e marketplace. Vários clientes alegam que isso enfraquece a relação com o varejo e distribuidores. 

Entretanto, como veremos a seguir isso não é totalmente verdade. Por que isso tem sentido? Neste artigo, citaremos 5 motivos.

Continue a leitura e fique por dentro do assunto.

1. Mix de produtos subaproveitados da indústria

As indústrias produzem uma variedade de produtos em suas linhas de produção, mas apenas uma parcela pequena — entre 20% e 30% — tem um giro (vendas/estoque) que justifica a venda desses produtos por meio de redes varejistas e distribuidores. 

Assim, produtos considerados de “cauda longa”, como uma geladeira de R$ 20.000 ou uma TV de R$ 30.000, ficam encalhados na fábrica, pois não é fácil encontrar consumidores para eles, o que diminui o interesse por parte dos intermediários — varejistas e distribuidores.

Mas é importante ressaltar que isso não acontece apenas com itens caros. Oferecer esses produtos por meio de um canal digital alternativo chega a ser óbvio. As plataformas digitais — e-commerces, marketplaces, redes sociais — servem para isso, unir o consumidor ao vendedor. 

Dessa forma, ao imaginarmos uma indústria que tem condições de oferecer um mix de 100 produtos, é possível que ela ofereça 70 produtos via canais digitais alternativos sem qualquer conflito com o varejo e distribuição. Aliás, isso pode até comprovar que existe demanda para um determinado item e estimular as redes varejistas a investir nesse “mix esquecido” dentro da indústria.

2. Regiões mal atendidas

Outro ponto é a competência comercial ou a capacidade de venda regional. Em uma determinada região, em especial em um país continental como o nosso, uma determinada indústria pode não ter representantes ou uma boa rede de distribuidores com capacidade de vender seus produtos no volume esperado. 

Nesse caso, indo para um canal digital, haverá muito mais chances de vender para este consumidor regional distante. Assim, da mesma forma que explicamos no mix, ao vender direto, a indústria pode descobrir que determinados produtos podem vender muito bem em uma determinada região e isso pode abrir espaço para o desenvolvimento de uma rede de distribuição física no local. 

Logo, um defeito do canal de vendas pode ser corrigido pelo digital. O que também se trata de outra solução mais ou menos óbvia.

3. Informações sobre seus consumidores

A indústria sempre foi carente de informações sobre seus consumidores finais. Nesse sentido, os dados sobre a venda e o cliente final, normalmente, ficam no meio do caminho e a indústria acaba conhecendo pouco sobre essas empresas, o que a obriga a desenvolver pesquisas constantes e até mesmo pagar por informações (trade-marketing). 

Ao vender online, as plataformas digitais podem oferecer à indústria "pesquisas" reais com excelente qualidade, como o próprio D2C explica. Ainda, indo direto ao consumidor, além das vendas, que podem ser relevantes, as indústrias passam a saber mais sobre seus consumidores, que produto cada um compra, quanto estão pagando e o que cada um pensa — deixando o contato com eles mais claro. 

Ao mesmo tempo, vender direto pode trazer uma nova receita e potencialmente reduzir custos para se obter informações preciosas.

4. Margem de lucro disponível

Além de tudo que já foi citado, a indústria sempre cedeu uma margem relevante de seu lucro para os intermediários — varejo e distribuidores. Aliás, essa margem não é gratuita, nesse caso, distribuição e varejo prestam diversos serviços para permitir que os produtos cheguem aos consumidores. 

Logo, uma parcela relevante precisa ser compartilhada. Estimamos que um markup médio — preço final que o varejo pratica para vender um produto ao consumidor final — seja da ordem de 100% a 150%, dependendo da categoria. 

Assim, um produto que tem preço de custo da ordem de R$ 100,00 será vendido no varejo por R$ 250,00, aproximadamente. Logo, caso a indústria opte por usar um marketplace digital, poderá facilmente abrir mão de 15% a 20% do preço final para este tipo de canal ou mesmo investir em uma plataforma própria de e-commerce para atender o consumidor. 

Dessa forma, o percentual pago ao marketplace é bem inferior ao valor agregado que é pago hoje aos intermediários.

5. As operações de fulfillment/marketplaces

Finalmente, mas não menos importante, entregar um item é bem diferente de entregar um caminhão de itens. A indústria não está preparada para fazer vendas de produtos fracionados. Contudo, uma grande quantidade de plataformas e outras empresas têm se esforçado para resolver esse problema, desenvolvendo soluções de fulfillment para a indústria. 

Assim, ao selecionarem produtos adequados e colocarem nos armazéns logísticos desses marketplaces, as indústrias ganham um forte aliado para facilitar muito o atendimento e as vendas a varejo. Nesse sentido, armazenagem, venda, faturamento, entrega reversa, tudo integrado, torna-se um fator muito importante para incentivar as indústrias a entrarem no D2C (B2C). 

Trata-se de uma solução muito adequada para as indústrias. Em especial, marketplaces como Mercado Livre, B2W e Amazon já se posicionaram nesta modalidade e investem pesado para isso continuar a crescer. No Brasil, o Mercado Livre já conta com 7 em operação — 5 em SP, 1 em SC e 1 em MG — entregando os itens que lá estão em até 48 horas para 80% dos consumidores que os utilizam. 

Apenas como referência, a Amazon já tem mais de 180 armazéns logísticos — 110 apenas nos EUA. Logo, podemos apostar que essa modalidade vai aumentar a pressão sobre o varejo e facilitar o trabalho para a indústria.

Quer saber mais sobre como melhorar suas vendas digitais de forma segura e com sucesso? Entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet — e-commerce e marketplaces — de forma totalmente integrada com seu ERP atual. 

No fim, tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

Quando uma empresa deseja ter um canal de vendas digital, é possível começar a vender online, por meio de um marketplace. No entanto, pouco se fala no por que é ideal começar em um marketplace e não no próprio e-commerce.

O marketplace é um e-commerce, mediado por uma empresa, em que vários lojistas se inscrevem e vendem seus produtos. Nesse formato, o consumidor consegue comprar com diferentes varejistas, pagando tudo junto, em um único carrinho.

O Mercado Livre, por exemplo, é um dos grandes marketplaces que atuam no mercado brasileiro. Mas ele não é o único, já que temos também Americanas, Shoptime, Amazon, Netshoes, Dafiti, Magazine Luiza, entre outros. Ambos têm alcances, regras e oportunidades diferentes. 

Contudo, se é a sua primeira experiência com vendas online, esse caminho é um excelente começo. Leia este post e entenda os motivos que separamos para você!

Cadastro gratuito

Para começar a vender em um marketplace não é preciso pagar. Isso porque, o cadastro, na grande maioria dos marketplaces, é gratuito. Em contrapartida, se tivesse de começar com uma loja virtual própria haveria gastos de construção e manutenção do e-commerce.

Plataforma de vendas pronta

Em marketplaces, toda a estrutura do e-commerce é administrada por grandes equipes de profissionais. Tudo isso para que tanto os vendedores quanto os compradores tenham uma experiência intuitiva e negociações eficazes. Em outras palavras, é só se cadastrar, inserir seus produtos e já começar a vender.

Alto tráfego e visibilidade

Uma das vantagens de começar a vender online, por um marketplace, é o alto tráfego que ele proporciona. Uma vez que os usuários encontram praticamente tudo o que precisam, é comum que o tráfego seja elevado.

Desse modo, a sua marca já pode começar anunciando para até milhões de usuários mensais. O que já garante um potencial de vendas e economia de recursos para atração de clientes.

Ainda, quando comparados com lojas virtuais iniciantes, os marketplaces por si só já são grandes janelas. Sem falar que é possível impulsionar os anúncios dentro da maioria dos marketplaces.

Segurança nas vendas

Outro ponto determinante na decisão de compra do usuário é a segurança. Seja na proteção dos dados, do dinheiro ou no envio do produto, a segurança é relevante. Nesse caso, os marketplaces já têm protocolos de segurança, tanto para clientes quanto para usuários.

Lembrando que, boa parte dos usuários já teve uma experiência com a plataforma. Logo, a barreira do medo muitas vezes já foi quebrada. Afinal, ainda que a sua marca seja nova na plataforma, o usuário se sente protegido pelo sistema do marketplace, o que nem sempre é possível garantir na criação de um e-commerce do zero.

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Agora que você conheceu todas essas vantagens de começar a vender online via marketplace, comece da melhor forma. Aproveite todos os benefícios e vá se consolidando até conseguir construir o próprio e-commerce. Até porque, por estar começando, reduzir as variáveis pode facilitar a sua visibilidade quando é necessário melhorar.

Gráfico de vendas digitais 

 

Os marketplaces enviam grande parte das informações para sellers. Use o marketing a seu favor para vender mais.

Acompanhamos centenas de vendedores on-line e conhecemos algumas empresas, não muitas, que adotaram “preço baixo” como a principal estratégia no marketplace. Podemos antecipar que os resultados não foram bons. Essa estratégia pode até gerar volume mas não compensou para nenhum deles. Como assim, vender muito não é bom? Não é isso. O problema é que no mundo on-line você está a “um clique” do seu concorrente. Se o preço for seu diferencial, prepare-se para brigar com alguém muito próximo, queimando margem. Não recomendamos esta abordagem

Ok, ok, mas qual a dica para vender mais?

Infelizmente, não existe uma dica apenas. Já passamos por elas anteriormente nos artigos que compõem esta série. Não existe apenas uma. As 6 dicas anteriores se concentram nos principais fatores que influenciam nas vendas, mas vamos revisar isto aqui.

O marketplace é uma plataforma tecnológica especialmente orientada para vendas. Contudo, ela não olha apenas o preço. Os algoritmos dos marketplaces estão o tempo todo combinando diversos fatores para escolher o que mostrar para o consumidor. E fazem isso com muita eficiência. Entre os fatores que são avaliados continuamente para apresentar o produto para um consumidor estão: preço, prazo, frente, reputação, taxa de conversão, etc. Preço é apenas entre vários, não é o principal. Duas ofertas no mesmo marketplace com preços diferentes serão analisadas junto com todos os fatores anteriores.

Preços muito baixos com reputação (estrelinhas) muito baixo são um sinal ruim do ponto de vista do marketplace. Preço um pouco mais alto, com prazo bem mais baixo, pode ser a combinação ideal para quem tem pressa. E por aí vai. Para mais informações, leia os dois artigos sobre ecommerce / marketplace e o mito do preço baixo (artigo 1 e artigo 2)

Desta forma, para vender mais, não use apenas o preço. Análise, criatividade (anúncios, atendimento, etc) e muito teste são dicas mais quentes. Procure combinações que fazem mais sentido para sua empresa e para seu mix de produtos. 

Quer saber mais sobre como melhorar suas vendas digitais de forma segura e com sucesso? Entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (e-commerce e marketplaces) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. 

Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

 

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