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Área do cliente

Os marketplaces enviam grande parte das informações para sellers. Use o marketing a seu favor para vender mais.

Um dos grandes benefícios dos marketplaces em relação ao site próprio de uma empresa é o enorme volume de investimento que empresas como Mercado Livre, Amazon e B2W fazem em verba e tecnologia de marketing digital. Não se trata de apenas dinheiro, se trata também em constante pesquisa para saber como aparecer melhor para o consumidor.

Como consequência, conseguem atingir consumidores que dificilmente uma empresa sozinha conseguiria fazer. E daí? E daí que ao fazer uma venda para este consumidor que a empresa dificilmente conseguiria atingir o marketplace entrega quase todas as informações para o seller (vendedor). A pergunta importante é: o que você faz com essas informações? A maioria das empresas não faz nada.

Algumas empresas que já despertaram para esta importante informação já começaram a se movimentar, tanto física quanto digitalmente. Quando um pedido chega para sua empresa via o marketplace, uma das primeiras coisas que você deve fazer (depois de atender ao pedido) é tratar estas informações com muito cuidado. Você pode, entre outras coisas, enviar um folheto ou cupom de  desconto para este cliente comprar no seu site próprio na próxima vez.

Com isso, ele iria economizar tempo e dinheiro quando precisasse de seu produto novamente. Além disso, deveria tentar coletar informações adicionais desse consumidor como seu email ou telefone para nutrir este consumidor com informações sobre seus produtos e sua empresa e tentar trazê-lo para seu site próprio.

Entre outras palavras, uma boa estratégia de marketing direto. Para quem não sabe, fazer marketing direito significa falar diretamente com um consumidor que você já conhece sem gastar rios de dinheiro.

Ainda assim, pode aparecer uma outra dúvida: o que, ainda tenho que manter um site próprio? Isso fica caro demais, não?

Diferente do que muitas empresas pensam, manter  um site próprio básico (mas bem funcional) não é caro. Plataformas como Loja Integrada, Simplo7, MercadoShops, JN2 e Jet estão ao alcance de qualquer empresa que já está no marketplace.

Se  optar por uma boa plataforma de integração, como Venda.lá ou Nerus O2 por exemplo, poderá manter todas as informações atualizadas em vários canais sem gastar nenhuma energia a mais. 

Desta forma, poderá vender nos marketplaces, capturar novos clientes e transferir estes clientes para seu canal próprio, reduzindo o custos com comissões e ganhando visibilidade da sua marca própria.

Quer saber mais sobre como melhorar suas vendas digitais de forma segura e com sucesso, entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (e-commerce e marketplaces) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. 

Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

Nossos clientes parecem não acreditar mas os clientes já aceitam retirar na loja.

Vender no marketplace e retirar na loja? Isso existe? Diversos clientes ainda tem dúvida sobre isso.
Sim, isso existe e é forte. De acordo com informações oferecidas pela própria Magazine Luiza no começo de 2020 (ainda com lojas abertas), essa modalidade de venda representava quase 30% das vendas de tudo que era vendido pelo marketplace.

Ok, você pode pensar, mas isso não pode não me interessar pois tenho uma rede de lojas e gostaria que os produtos sejam retirados na minha loja.
Fique tranquilo, hoje Mercado Livre, B2W (Americanas) e Magazine Luiza já oferecem as duas modalidades, tanto entregar o produto direto na loja própria, caso tenha um rede, quanto receber nas lojas de terceiros. A B2W e o Mercado Livre já oferecem pontos de entrega terceirizados.

O que eu ganho com isso? Aprendizado (maior volume de vendas), redução do frete (pois o cliente irá retirar na loja) e maior flexibilidade para quem não tem condições de estar em casa o dia inteiro.

Que sentido tem isso em termos de marketing?

Caso você tenha uma rede de lojas (muitos varejistas e atacadistas possuem uma estrutura própria) podem aproveitar sua rede física para facilitar a vida dos consumidores que moram perto ou passam perto de um ponto. Isso aumenta a confiança de receber a mercadoria e também oferece um contato humano em caso de qualquer problema.

Maior confiança significa mais vendas. Para aqueles que possuem uma rede própria também significa maior fluxo no ponto de venda (lojas) com maior chance de vender.

Algumas pesquisas apontando que o “retire na loja” pode aumentar entre 3% a 5% na venda física (ou até mais dependendo da sua força de vendas). Além disso, se tiver um
cuidado no atendimento do consumidor que vai na loja poderá capturar informações importantes para o seu marketing. Neste caso o marketplace realmente vai colocar o cliente na frente e basta “conversar direito com o consumidor”.

Que sentido tem isso em termos logísticos?

A logística é certamente o maior ganho. Quando o consumidor opta por retirar na loja já existe uma economia direta na “última milha” (entrega porta-a-porta). Uma logística mais concentrada pode deixar todos os pedidos da região em um único ponto sem ter que rodar casa a casa. Além disso, vai eliminar o famoso “o cliente não estava em casa”. Isso acaba.

Outra vantagem é a velocidade, como tudo vai junto para a loja de retirada, a entrega acontece muito mais rápido. Tempo é uma das grandes variáveis do e-commerce. Quanto mais rápido, mais vendas.

Por último e não menos importante, a redução de fraudes, pois o consumidor precisa se apresentar com um documento diminuindo muito as entregas erradas.

Quer saber mais sobre como ir para o mundo digital de forma segura e com sucesso, entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços.

Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (e-commerce e marketplaces) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos.

Parceira Nérus e NDD

A parceria entre a Nérus e a NDD, potencializa as vendas de empresas de médio e grande porte, com a emissão e recepção de documentos fiscais eletrônicos, através do i-Docs. As soluções de i-Docs, são capazes de melhorar os processos já existentes, de forma estratégica, economizando tempo, recursos e agindo de maneira preventiva para evitar problemas fiscais. ​O processo é feito pela plataforma de integração Nérus O2.

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Quando um cliente entra na internet e resolve concluir uma venda, seja em uma loja virtual ou em algum marketplace, existem algumas expectativas implícitas para esta ação: que a entrega ocorra no menor prazo possível, que o produto tenha sido embalado de forma adequada, protegendo-o no transporte, e que aquilo que o consumidor irá receber seja exatamente o que foi comprado.

Parece relativamente simples resolver essa equação, mas a questão é que nela estão envolvidas diferentes variáveis, que em muitos casos podem ser bastante complexas.

Separação e Embalagem

As duas primeiras variáveis estão relacionadas ao processo de separação e embalagem da mercadoria. Ou seja, para garantir que o cliente receba o produto comprado em perfeitas condições de uso, e que o produto seja realmente aquilo que foi vendido, é preciso que o vendedor possua bons processos - tanto físicos quanto tecnológicos - para que essa tarefa ocorra com qualidade.

Especialmente na China e nos Estados Unidos, é cada vez mais comum o uso de robôs responsáveis por executarem o que é conhecido como pick & packing, que pode ser traduzido como apanhar e embalar - na prática, buscar a mercadoria correta no estoque, esteja ela onde estiver, e já embalar, com o material adequado, deixando-a pronta para transporte.

No Brasil, porém, o custo dessas soluções ainda é altíssimo, estando fora da realidade de praticamente todos os vendedores nacionais de produtos na internet. Para pequenos varejistas com um número baixo de pedidos diários, pode parecer exagerada uma preocupação tão grande com o processo de separação e embalagem.

Mas para qualquer empresa que comece a vender mais do que 50 pedidos por dia, erros podem custar a perda de relevância nos algoritmos de busca - e consequentemente menos vendas - e a melhora da qualidade pode passar por um aumento de custos, especialmente pela contratação de mais mão-de-obra.

Entrega até o cliente final

A última variável tem relação com a entrega propriamente dita. Varejistas físicos de médio ou grande porte, com entrega regionalizada, podem até apostar em entrega própria, aproveitando-se de alguma capilaridade em função das lojas físicas.

Mas empresas somente digitais ou com atendimento em diferentes regiões, terceirizam a entrega invariavelmente, deixando umas das partes mais sensíveis da venda na mão de terceiros. Nem todas as transportadoras conseguem efetuar um trabalho de excelente qualidade, e toda a experiência de compra do cliente pode ir por água abaixo se isso ocorrer.

O fullfiment como solução

Foi pensando em resolver esses problemas é que surgiram as soluções de fullfilment, que em uma tradução livre significa cumprimento, preenchimento, realização. Ou
seja, a ideia das empresas que trabalham com fullfilment é justamente cumprir o que foi combinado com o cliente, realizando a operação com sucesso, entregando no destino final o produto certo, em perfeito estado, no menor prazo possível - quem sabe até surpreendendo-o com uma entrega antes do previsto.

As operações de fullfilment de marketplaces estão se tornando cada vez mais presentes na operação de vendedores digitais. Em um cenário onde a Amazon é extremamente forte - e absurdamente eficiente - em terras norte-americanas, B2W e Mercado Livre têm se destacado no cenário nacional, oferecendo aos vendedores a possibilidade de que toda a operação logística seja executada pelos próprios marketplaces.

A motivação é clara: com uma estrutura bastante robusta e confiável em termos físicos, processos bem definidos e muita tecnologia para armazenar, separar e embalar produtos
vendidos, e finalmente entregar no destino final, os marketplaces conseguem garantir uma boa experiência de ponta-a-ponta.

Uma vez que os clientes estejam satisfeitos, a chance de fidelização aumenta, seja comprando mais do mesmo vendedor, seja comprando com outro vendedor na mesma plataforma. O que, no fundo, representa mais vendas, e um círculo virtuoso para todos os envolvidos.

Custos importantes na operação

Mas existem algumas questões importantes ao se trabalhar com o fullfilment que merecem a atenção das empresas. A primeira delas se refere aos custos. Terceirizar todo o armazenamento, expedição e entrega - ou seja, a operação logística praticamente inteira - é excelente em termos de delegação de responsabilidades e custos diretos, mas obviamente
há um preço a ser pago por isso.

Cada canal tem uma política diferente para a prestação desse serviço, que precisa ser bem entendida, e esse valor ou percentual deve então ser incluído com bastante critério na precificação dos produtos. No final, o preço de venda deve ser capaz de pagar todas as despesas da venda - incluindo a logística - e ainda gerar lucro (à exceção de campanhas ou ações com propósitos específicos).

Parece óbvio, mas é surpreendente o número de empresas que não fazem uma precificação correta, colocando o próprio negócio em risco.

Integração de operações e sistemas

Outro ponto fundamental está ligado à integração das operações do vendedor com o canal digital. Em uma operação comum de fullfilment, o processo começa com a remessa das mercadorias para um depósito de terceiros - o do próprio canal ou algum que ele indicar. Quando ocorre a venda, essa mercadoria é retirada do depósito e enviada para o cliente. Em termos fiscais, ocorre a remessa para armazenamento logístico, o retorno desse armazenamento e o envio para o consumidor final.

Para agilizar o processo, a maioria dos canais já emite as notas fiscais pelo próprio vendedor, utilizando o certificado digital cedido pela empresa. Ao mesmo tempo, é preciso lançar todas essas movimentações nos registros fiscais e contábeis. Se não existir uma integração muito firme entre os sistemas do vendedor e do canal digital, será impossível escalar a operação, além de expor a empresa a riscos fiscais e legais.

Além disso, toda a parte envolvendo a logística reversa está fora desse contexto. Ou seja, se por qualquer motivo a venda for cancelada e o produto for devolvido, caberá ao vendedor se encarregar de todo esse processo e efetuar o devido tratamento, com todos os custos envolvidos.

Representatividade do canal

A dependência do negócio com um único parceiro digital - ou com um canal que representa um percentual muito alto do total das vendas - também merece uma atenção
especial. Políticas de comissões sobre vendas ou sobre operações de fullfilment podem ser alteradas pelos marketplaces sem qualquer aviso prévio.

Não é incomum o relato de vendedores que tiveram seus negócios duramente afetados, de uma hora para outra, em função da alteração de políticas comerciais dos canais. É preciso desenvolver uma parceria forte com o canal, acreditar no bom relacionamento, seguir todas as regras estabelecidas nos contratos e acompanhar de perto toda a movimentação do mercado.

Seminários, grupos de discussão e pesquisas na internet ajudam a aumentar o conhecimento. Mas é importante que a dependência muito forte de um único canal também seja vista como um ponto de atenção na estratégia de vendas, e que ela esteja sendo acompanhada a todo momento.

Conclusão

As operações de fullfilment representam uma ótima oportunidade para que vendedores de qualquer porte possam oferecer uma melhor experiência para o cliente desde o momento da compra até a entrega final.

A verticalização desses processos está funcionando tão bem que já existem redes de armazéns oferecendo esses serviços, com ofertas independentes do canal digital. Observados os pontos de atenção aqui descritos, essas operações representam um avanço importante na qualidade da venda, e devem fazer parte da estratégia digital de qualquer vendedor.

A Nérus possui larga experiência em integração com canais digitais, especialmente marketplaces. Por meio do desenvolvimento de um ERP Omnichannel para varejistas, a Nérus entende profundamente os processos envolvidos nas operações de fullfilment e como efetuar a melhor integração com os canais digitais.

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Ainda hoje recebi mais uma ligação de um varejista que possui lojas físicas e que se aventurou no e-commerce devido a pandemia. Isto é frequente na minha rotina, e até entendo a angústia de um empresário que fatura milhões no comércio tradicional e que não consegue repetir o mesmo êxito no mundo online.

Qual a fórmula mágica para equilibrar as vendas?

A primeira coisa que sempre falo é que não existe fórmula mágica, mas que a primeira postura que devemos mudar é o entendimento da questão: ele quer vender mais ou quer atender melhor os seus clientes? Parece boba a pergunta, mas ela é bastante profunda.

Se você quer apenas vender mais, tem de estar preparado para o mar vermelho do mundo ecommerce: altos gastos em marketing digital, altos custos logísticos, ter uma equipe empolgada e disposta a trabalhar muito para garantir que as promessas sejam cumpridas em termos de prazo e qualidade do atendimento.

Lembrando sempre que o volume aqui será crucial,  serão muitas vendas e um longo caminho até se atingir um ponto de equilíbrio no qual a operação irá começar a se pagar.  Em outras palavras, o mar vermelho do e-commerce é basicamente uma estratégia de custos, você só irá ganhar dinheiro se os custos totais forem menores do que o da concorrência.

Por outro lado, se você quer atender melhor os seus clientes, você irá trilhar o caminho do oceano azul do mundo digital. Aqui as regras são outras, e a sua concorrência é sempre com você mesmo.

A pergunta sempre será: o que eu posso fazer para que a minha estratégia de atendimento aos meus clientes seja aperfeiçoada com a introdução das ferramentas digitais, e como elas serão usadas pela minha clientela para que eles fiquem mais satisfeitos com o meu atendimento, e que possa garantir que eu mantenha a preferência deles na próxima compra?

O segundo caminho é mais difícil pois a resposta será única para cada negócio.  Serão muitas as perguntas e nem sempre você terá uma resposta certa. 

Caso real

A empresa que me ligou tem uma rede de material de construção, com alto volume de vendas feitas por vendedores nas lojas. São quase 200 vendedores, em 03 grandes lojas, que fazem o atendimento direto aos clientes.

Eles possuem até um call center, mas como a venda é muito personalizada - ou seja, o cliente costuma  comprar com o vendedor que o atende - o call center se torna quase um secretário de vendas.

As perguntas a serem respondidas são:

Veja que não existem respostas certas para todas essas perguntas - cada caso é um caso.

Isso é o que os consultores costumam chamar de estratégia, ou seja, qual o seu modelo de negócio para atender as necessidades dos seus clientes. Sem uma estratégia bem definida, a sua ida para o mundo digital será difícil e bem angustiante, pois os retornos podem ser mínimos e os esforços enormes.

Estou acostumado a implementar várias estratégias de entrada no mundo digital, principalmente dos varejistas físicos ou de indústrias que queiram vender para o consumidor final, e tenho observado que não existe uma receita de bolo mas, invariavelmente, quem começa devagar, com crescimento constante e mantendo sempre o foco nos clientes, estão se saindo melhor, obtendo retornos maiores e consistentes. 

Assim que você definir a sua estratégia, conte com a Nérus para implementá-la.

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A integração dos canais

Crescendo a passos largos e ainda impulsionada pelos efeitos da pandemia do COVID-19, é cada vez maior a presença de empresas tradicionais do varejo físico na internet, seja por meio de vendas efetuadas em um site próprio, seja pela popularidade da abertura de lojas em diferentes marketplaces, se aproveitando da facilidade e rapidez de se começar esse tipo de venda.

Ocorre que muitas dessas empresas já possuem operações relativamente estáveis em suas lojas - os processos de compra, transferência entre lojas, venda e devolução são bem conhecidos e, para a grande maioria dessas companhias, os sistemas de gestão já foram adaptados para a realidade de cada empresa, sendo que algumas delas possuem até customizações profundas que, de alguma maneira, podem gerar alguma vantagem competitiva.

Com isso, a integração com os canais digitais nem sempre ocorre da maneira mais fluida possível.

Como as variações dos produtos desafiam a integração

Um dos pontos que, invariavelmente, gera alguma necessidade de adaptação - e não raro atrasos em projetos de transformação digital - está relacionado ao que o mercado comumente chama de “variações” do produto, também conhecidas por “grade” no segmento de moda.

Outros mercados fazem um uso interessante da variação, como a tonalidade de uma cerâmica para o segmento de material de construção, ou mesmo o mês/ano da edição de uma revista ou periódico no setor de publicações.

A base do conceito da variação está no fato de se estar lidando com pequenas diferenças de um mesmo produto, pequenas a ponto de não ser necessário criar um novo produto no cadastro da empresa, mas grandes o suficientes para que um produto com uma variação possa ser considerado único.

Um sapato de cor vermelha e tamanho 37, por exemplo, é muito similar ao mesmo sapato de outra cor e tamanho - os dados fiscais são os mesmos, assim como a precificação. Por outro lado, o estoque precisa ser controlado separadamente, e cada combinação de cor e tamanho tem um código único para identificação do produto, comumente via código de barras único.

Cada sistema ou ERP pode ter implementado o conceito de variação de uma forma diferente. As boas implementações mantém um cadastro único de produtos e permitem que o usuário crie diferentes “possibilidades de variações” para diferentes produtos.

E, para cada variação, deve ser permitido informar diferentes “valores de variações”. Voltando-se ao exemplo do sapato, um bom sistema deve permitir que, para aquele sapato, possam ser associadas duas variações - uma de cor e outra de tamanho. E para a variação de cor, devem ser informadas as cores desejadas - vermelho, azul, amarelo - e para a numeração, os tamanhos de 33 a 39.

Para a mesma loja, uma camisa branca (que reconhecidamente não existirá em outra cor) será vendida apenas nos tamanhos P, M e G. Logo, para esse produto, existirá apenas uma variação, com três valores de tamanho. E é aqui que começam as dificuldades.

Integração com canais digitais

Na integração com os canais digitais, é preciso combinar a forma com que o sistema trabalha com variações e a maneira exigida pelos canais digitais para tratar esse tipo de informação. Os maiores marketplaces, por exemplo, oferecem um ótimo serviço para o consumidor ao colocar, em um único anúncio, o mesmo produto com todas as variações, tornando muito simples o processo de escolha da combinação de variações desejada.

Para o caso do sapato, com apenas 2 cliques do mouse, o usuário pode escolher a cor e o tamanho. Para a grade de cor, a foto correspondente é carregada para ficar coerente com com o que foi escolhido E, para esse caso, não faz sentido ter fotos diferentes se apenas a numeração foi alterada.

Mas se o ERP não foi desenhado para tratar variações dessa forma, será preciso um esforço razoável de adaptação. Para o sistema, trata-se apenas de um único produto com diferentes combinações.

Para os canais digitais, contudo, cada produto é único em pelo menos duas dimensões - SKU (código do produto) e estoque. Ao mesmo tempo, diferentes canais podem tratar o preço de forma diferente. Alguns permitem o preço na variação, o que faz bastante sentido: pode ser interessante “queimar” o sapato 42 feminino que não vende há muito tempo.

Peculiaridades nas plataformas

Outras plataformas, porém, exigem que o preço seja o mesmo para todas as variações, limitando as promoções. De maneira análoga, algumas plataformas permitem fotos diferentes em todas as combinações de variação. Outras em apenas uma variação.

E as mais limitadas permitem apenas fotos que estejam associadas ao produto, e não às variações. O fato é que, para cada um desses cenários, é preciso que o sistema esteja preparado para a correta integração.

Outro ponto de atenção está relacionado ao volume de informações quando se trata de variações. Tomando-se o mesmo exemplo do sapato e considerando uma coleção com 3 modelos diferentes, 5 cores e 7 tamanhos (numeração 33 a 39), chega-se ao surpreendente número de 107 combinações diferentes para apenas 3 modelos.

Normalmente, para o ERP continuam sendo 3 produtos com diferentes variações, mas os canais digitais esperam 107 produtos diferentes, cada um com o próprio SKU, estoque, preço, fotos (pelo menos nas cores, para esse exemplo) e outros atributos. Em uma loja com um número grande de produtos diferentes no mix, sendo que alguns deles possuem várias combinações de cor e tamanho, o volume de dados a ser integrado com os canais digitais tende a ser realmente grande.

Quais são os impactos do volume de produtos?

Muitos canais possuem limites baixos de requisições, fazendo com que uma alteração em alguns produtos demore vários minutos na atualização das operações. O impacto disso é claro: será preciso pensar muito bem no momento de entrada das promoções, no estoque de segurança - para evitar que o cliente compre on-line e o estoque já tenha se esgotado no físico - e na estratégia multi-canal de um modo geral, já que não será fácil coordenar todas as ações necessárias com tempos de atualização relativamente altos.

O melhor caminho então a ser seguido, para a grande maioria das empresas, é estudar com bastante critério a adoção de sistemas que consigam conciliar a capacidade e agilidade técnica na comunicação simultânea com os canais digitais e os ERPs, com a complexidade dos processos do varejo, tanto físico quanto digital - justamente o caso das variações tratadas neste contexto.

Existem hoje no mercado várias ferramentas que conseguem levar a informação do físico para o digital e vice-versa, mas a vasta maioria o faz de forma simplificada, normalmente apenas tratando de preços, estoques e pedidos.

Dada a dinâmica do cenário atual e as várias possibilidades que um varejo de fato multi-canal proporciona, é indispensável que essas ferramentas entrem muito mais fundo nos processos, ajudando verdadeiramente os varejistas na tão necessária transformação digital.

Como nossos clientes venderam mais sem dar descontos (até 3.000% de crescimento)

O e-commerce de forma geral foi o maior beneficiado pela pandemia. Não existem dúvidas sobre isto.

Só na Black Friday as vendas no e-commerce (e marketplaces) cresceram mais de 50% em relação a 2019. O maior crescimento em 20 anos (link moneytimes). Além disso, pela primeira vez na história do Brasil vendeu mais que as lojas físicas (o que é também óbvio). O que muitos ainda alegam, em especial varejistas que ainda não se adaptaram a esta realidade, é que continua muito difícil lucrar mesmo neste contexto.

Principal motivo alegado: o consumidor está a um “clique de distância” e precisa sempre praticar preços muito baixos para vender bem.

Será que tudo é questão de preço?

Já faz algum tempo que explicamos para nossos clientes que preço não é tudo (nem no físico nem no digital). Se quiser vender barato, sua estratégia terá que ser muito cuidadosa. Além do preço existem diversos outros fatores como prazo de entrega, preço do frete, reputação do vendedor e atendimento (sim, mesmo pela internet você pode atender seu consumidor antes e depois da venda).

Preço é um dos fatores e, acredite, não é o mais importante (veja o primeiro artigo neste link).Bom, para aqueles que ainda duvidam vamos a um caso real. Um de nossos clientes, um varejista  com presença nacional, vendia antes da covid, cerca de 1.000 a 1.200 pedidos por mês (anote este número algum lugar.

Bem pouco para o tamanho e para o mix de produtos dele. Sempre defendemos que ele deveria entrar em um marketplace de presença como Mercado Livre ou B2W.

Ele sempre se esquivou dizendo: “não posso entrar no marketplace ou vou ter que rasgar dinheiro para vender.  Não tenho como pagar as comissões que eles pedem. Impossível”. Veio o Covid, lojas fechadas e voltamos a conversar com eles e foram para  os marketplaces por falta de opção.

Como estão hoje? Aproximadamente 1.000 / dia. Isso mesmo, multiplicaram por 30 vezes suas vendas mesmo depois das lojas abertas. Ok, abaixaram o preço para vender mais, correto? Não.  Aumentaram. Isso mesmo, aumentaram seus preços (ou reduziram o desconto que repassavam nas lojas físicas) e multiplicaram suas vendas por 30 (3.000% de crescimento em 4 meses). 

Qual o segredo?

Óbvio: entender do produto que vende, entender do consumidor e entender de e-commerce e marketplaces. A esqueci: experimentar. Experiência é tudo. Independente qual seja seu produto, ele não pode ser encontrado em qualquer lugar a qualquer hora. O marketplace em especial coloca você na palma da mão do cliente o tempo todo. A força da propaganda digital dos marketplaces é enorme.

Além disso, vários fatores serão levados em consideração pelo consumidor na hora de tomar a decisão além do preço (prazo de entrega, frete, reputação, marca, etc). Se, na soma de todos os fatores acima o consumidor achar que você é a melhor opção, o preço será obviamente importante mas não será analisado sozinho.

Na internet você espera para receber em casa, ou na loja mais próxima. Você espera conveniência e segurança. Em várias situações o consumidor estará disposto a pagar um pouco mais. Se além disso o seu atendimento foi rápido, se o produto chegar sem falhas e se a operação demonstrar qualidade logística, você ganhará pontos para fazer uma outra venda em breve. 

Quer saber mais sobre como ir para o mundo digital de forma segura e com sucesso, entre em contato com a Nérus e conheça nossos produtos e serviços. Ajudamos nossos clientes a vender pela internet (ecommerce e marketplace) de forma totalmente integrada com seu ERP atual. Tudo isso se reverte em qualidade de atendimento e redução de custos. 

Até o próximo artigo.

Já falamos um pouco sobre o desafio que é escalar as vendas no ecommerce aqui.

Hoje quero falar um pouco como utilizar o relacionamento com os clientes atuais para gerar mais tráfego e vendas. Sabemos que conquistar a audiência na internet é cada vez mais difícil, seja porque a concorrência aumenta a cada dia ou pelo preço dos anúncios que ficam cada vez mais caros.

Neste cenário, a saída mais fácil para o pequeno e médio lojista é desenvolver um relacionamento com a clientela atual visando torná-los fiel a marca e ir expandindo aos poucos a presença na internet mas de maneira consistente. Vamos ver como podemos escalar o e-commerce em três passos:

01 - Passo: Estruture sua área de relacionamento com o cliente

Criar um departamento ou nomear um responsável que irá cuidar, engajar e fomentar este relacionamento dos clientes com a marca é essencial. Lembre-se que se não houver alguém responsável e que lidere este movimento a coisa simplesmente não vai acontecer sozinha.

Momentos e motivos não faltam no varejo para que possamos entrar em contato com nossos clientes: datas festivas, aniversário, pesquisa de satisfação, convites, etc. O que falta aqui é a atitude, perseverança e acreditar que isto irá trazer muitos resultados.

02 - Passo: Descubra o que é valor para os seus clientes

O segundo passo, uma vez montada a equipe,  é entender o que é valor para os seus clientes e assim saber quais os serviços oferecidos pela empresa que poderão ser usados para gerar o engajamento necessário no relacionamento.

Aqui temos visto vários tipos de serviços que podem ou não fazer sentido para o seu negócio: atendimento especial ou com hora agendada, entrega grátis, parcelamentos especiais, descontos progressivos, brindes, direito de participação em sorteios, instalações grátis, entregas programadas com horário certo, etc.

Em outras palavras, para que o cliente queira se engajar conosco em um relacionamento teremos que pensar no que podemos oferecer em troca desta fidelidade. Aqui vale o conceito: vamos dar primeiro para depois receber.

03 - Passo: Política e programa de fidelidade

Uma vez definidos os serviços que irão ser ofertados para os clientes especiais, está na hora de iniciarmos o nosso programa de fidelidade que irá garantir que somente os clientes que preencherem os critérios é que terão acessos a estes privilégios. Então o terceiro passo é definir nossa política de relacionamento e dar ciência a todos como poderão acumular os pontos e requerer os benefícios.

Aqui temos de ser bastante claros quais são as regras e como podemos aferi-las com transparência e honestidade. O consumidor quer ser respeitado e também não quer burocracia na hora de receber seus prêmios.

Lembre-se ainda que todo o processo vai levar de 06 a 12 meses para dar os primeiros resultados, mas eles serão crescentes e bastante consistentes. Pense também na adoção de estratégias multicanais pois o seu clientes hoje já é omnichannel.

Se você gostou e quer saber mais sobre este tema entre em contato conosco, a Nérus ajuda você a ganhar tração nas vendas de e-commerces e marketplaces.

O Banco Central desenvolveu uma nova forma de realizar transferências e pagamentos instantâneos e que funciona 24 horas por dia. Esse novo método leva o nome de PIX. Todavia, muito se discute sobre o que é PIX e quais são as suas principais vantagens.

Pensando nisso, neste post, selecionamos tudo o que você precisa saber sobre esse novo método de pagamento, já que nada melhor do que conhecer o conceito por trás da sua criação, assim como as suas principais características. Vamos lá?

O que significa PIX?

O nome escolhido pelo Banco Central, ao contrário do que muitos imaginam, não se trata de uma sigla. Na verdade, PIX foi inspirado em um termo que remete a conceitos como tecnologia, transação e PIXel.

Indo um pouco mais a fundo, um pixel é o menor elemento em um dispositivo de exibição. Desse modo, a referência por trás da criação tem como base o propósito de ser simples e funcional.

O que é o PIX?

O PIX é um novo meio de pagamento instantâneo, ou seja, mais uma opção ao lado de TED, DOC e cartões. Ele servirá para pessoas e empresas realizarem transferências de valores, efetuando e recebendo pagamentos. Inclusive, com o PIX, todos poderão concluir essas transações em menos de 10 segundos, exigindo apenas um celular.

Como funciona o PIX?

A função aparecerá nos aplicativos de celular dos clientes de bancos, instituições financeiras e outras empresas de pagamento. A sua adesão é obrigatória para instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas. Na prática, todos os principais bancos e fintechs estão envolvidos.

Para fechar uma transação — pagamento ou envio de dinheiro — basta escolher o PIX no aplicativo como forma de realizar a operação. Nesse momento, será exigida uma chave de cadastro.

Essa chave PIX representa o endereço da sua conta no PIX. Para criar a sua, é necessário optar por uma dessas formas de identificação:

A chave aleatória é uma forma de receber um PIX sem exigir dados pessoais. Ela funcionará como um login. Em outras palavras, um conjunto de números, letras e símbolos gerados aleatoriamente para identificar a conta do destino de recursos.

Empresas também poderão disponibilizar o PIX como forma de pagamento aos seus clientes, por meio de um QR Code. Assim, quando for concluir um negócio, basta optar pelo PIX no seu aplicativo e capturar a imagem desse código.

O PIX é seguro?

Com o PIX, você consegue fazer suas transações de forma 100% digital, assim como o TED ou DOC. Isso significa que o Sistema Financeiro Nacional já tem protocolos que asseguram que elas sejam feitas com total segurança. Além disso, o sistema bancário brasileiro é um dos mais seguros do mundo.

Não somente, para disponibilizar o PIX, os bancos ainda chegam a adotar outras camadas de segurança. A exemplo disso, há a assinatura e os certificados, todos digitais, bem como a criptografia e autenticação em duas etapas.

Quais as vantagens do PIX?

Por se tratar de um pagamento instantâneo, os negócios podem ser efetuados rapidamente e com segurança. Além disso, podem ser feitos 24 horas por dia, todos os dias do ano. Isso, por sua vez, viabiliza uma forma de pagamento por transferência que não seja limitada por horário e dias úteis.

Vale destacar, ainda, a vantagem do custo de transação. Segundo o Banco Central, o custo para as instituições financeiras é de R$0,01 a cada dez transações. Por isso, as instituições podem definir como cobrar os seus clientes, porém, a princípio, o uso do PIX por pessoas físicas será gratuito.

📖 Veja, ainda: como o PIX vai melhorar as vendas na Black Friday.

Agora que você sabe o que é o PIX e quais as suas vantagens, experimente-o. O PIX pode lhe ser útil tanto para seu uso pessoal quanto para o seu negócio, então aproveite as novas possibilidades. Afinal, como vimos nesse conteúdo, o método de pagamento é realmente seguro

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