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O que é NFC-e e como funciona: toda mobilidade que o varejo brasileiro esperava

O que é NFC-e e como funciona

A história do PDV (Ponto de Venda) como conhecemos hoje, começou num saloon localizado no estado de Ohio, EUA.

Os donos da modesta loja eram os irmãos James e John Ritty. Cansados dos problemas causados por funcionários que embolsavam o dinheiro das vendas ao invés de registrá-las, em 1870, tiveram uma ideia. Ela, mais tarde, daria vida a primeira caixa registradora do mundo.

Neste post, você vai saber mais sobre uma das grandes inovações que revolucionaram a operação de PDVs no Brasil. Entenda definitivamente o que é NFC-e e como funciona.

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Da caixa registradora à caixa registradora com impressora fiscal

A caixa registradora inventada pelos Ritty era um dispositivo totalmente mecânico. Ele registrava o número de vendas e o valor de cada venda realizada na loja – algo impensável naquela época.

Desde então, diversos avanços tecnológicos tem moldado o que conhecemos hoje como PDV.

Dignos de nota, entre tantos outros, temos a invenção do código de barras, em 1970. Ele passou a permitir que as vendas fossem registradas mais rapidamente. E também as redes de computadores sem fio. Estas, desde os anos 90 têm aberto possibilidades para que os equipamentos PDV “passeiem” pela loja.

O PDV mobile

A ideia do PDV mobile é pode ir a qualquer lugar da loja e eliminar as barreiras físicas dos caixas. Ela já é largamente utilizada na América do Norte e na Europa. Muito influenciada inclusive pela experiência do cliente criada pela Apple em suas lojas ao redor do mundo.

Nelas não há a figura do caixa, e o cliente pode circular livremente pela loja tornando o processo de compra muito mais prazeroso.

Aqui no Brasil, a adoção do PDV mobile nunca foi uma opção viável para os nossos lojistas. Não por falta de vontade ou de visão de futuro, mas sim porque nossa legislação tributária antiquada e controladora exigia a figura do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

Trata-se de uma impressora homologada e controlada pelo Fisco, onde todas as vendas são computadas e impressas via cupom fiscal.

O problema do ECF

O ECF representava um atraso para o varejo brasileiro porque gera custos com aquisição e manutenção desse tipo de equipamento, adiciona mais trabalho para a área fiscal das empresas, que devem transmitir posteriormente todos os dados armazenados na impressora para as Secretarias de Fazenda de seus estados.

Também porque impede que o cliente conclua o processo de compra de forma natural, obrigando-o a passar pela fila e pelo caixa que registra a operação e imprime o cupom fiscal.

Felizmente desde 2012 a Receita Federal do Brasil, em conjunto com as Secretarias de Fazenda Estaduais, trabalhou no projeto da Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e).

O objetivo desse projeto era eliminar a necessidade do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ou a caixa registradora com impressora fiscal). Ele é substituído pela emissão de um documento eletrônico. Este, pode ser impresso em qualquer tipo de impressora, ou melhor ainda, pode ser enviado por email.

Veja mais: SPED: 4 Dicas de ouro para cumprir as obrigações fiscais das empresas sem stress

Mas o que é NFC-e e como funciona, afinal?

Não é difícil entender o que é NFC-e e como funciona, agente vai te explicar agora mesmo!

Aliás, com a obrigatoriedade da NFC-e, é fundamental para o varejista saber o que é NFC-e e como funciona.

A NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica) substituir o cupom fiscal. O cupom é um mero resumo das compras que é entregue ao consumidor. Na tem valor fiscal.

Para emitir a NFC-e, o varejo precisa ter o seu  e-CNPJ e providenciar o certificado digital.

Ao fazer uma compra, o consumidor pode solicitar a NFC-e, mas que ainda não é obrigatória em todos os estabelecimento.

Agora que você sabe o que é NFC-e e como funciona, confira suas vantagens.

Vantagens da NFC-e

1- Enfim, mobilidade

A NFC-e representa um marco de inovação para o varejo brasileiro. Assim, com esse novo modelo de documento eletrônico nas operações com o consumidor final, as lojas finalmente podem adotar o modelo do PDV mobile na sua essência.

Dessa forma, eliminam as filas, melhoram a experiência do cliente na loja e conseqüentemente, aumentam suas receitas.

Segundo estudos recentes publicados pelo IHL Group, o mercado de soluções mobile para PDV na América do Norte superou os US$ 2 bilhões em 2013.

Ou seja, empresas de varejo dos Estados Unidos e Canadá desembolsaram esse montante para ter em suas lojas alguma solução que permitisse a venda através de dispositivos mobile.

Nessa conta, menção honrosa para o iPad, que segue líder na escolha dos lojistas como principal substituto da antiga caixa registradora.

Apesar de a mobilidade ser o principal benefício para o lojista na adoção da NFC-e, ela não é o único. Devemos citar também:

2- Redução de custo

A possibilidade de utilizar qualquer tipo de impressora torna a aquisição desse tipo de equipamento mais barata. Caem em desuso as antigas impressoras fiscais homologadas pelo Fisco.

Como as notas são eletrônicas, não há obrigatoriedade da impressão do cupom, reduzindo também a utilização de papel e gerando redução de custos.

3- Simplificação das obrigações acessórias

A utilização do antigo ECF aumenta também o trabalho da área fiscal das empresas. Porque todo conteúdo da memória das impressoras fiscais deve ser posteriormente transmitido à Secretaria de Fazenda (Sefaz) do estado.

Isso é feito através de arquivos que são gerados num formato pré-determinado pelo Fisco. Com a utilização da NFC-e, todas as informações são transmitidas em tempo real eliminando a necessidade de envio desses arquivos adicionais.

A operação de um ECF também requer alguns processos adicionais para garantir o controle do Fisco sobre as vendas realizadas na loja.

Diariamente no fechamento do caixa o estabelecimento deve imprimir a Redução Z – que é um relatório demonstrativo de todas as vendas realizadas por aquele equipamento – e deve escriturá-la nos livros fiscais da empresa.

Já com o novo modelo proposto pela NFC-e não é necessário mais nenhum processo complementar na hora de fechar o caixa. Ele inclusive pode ser fechado e aberto novamente a qualquer momento, a depender da necessidade do lojista.

4- Segurança

A assinatura digital necessária para a emissão da NFC-e garante a autoria e a integridade do documento. Assim, impedindo falsificações e a alteração de informações caso o conteúdo do arquivo enviado à Sefaz seja interceptado por terceiros.

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Conclusão: NFC-e e cupom fiscal eletrônico são avanços importantes

Por fim, a NFC-e e a emissão do cupom fiscal eletrônico representam um grande avanço tecnológico para o varejo no Brasil.

Que com esse avanço o varejo possa contribuir com uma parcela maior do nosso PIB, gerando novos empregos e garantindo crescimento do segmento no mercado brasileiro.

Além da emissão de cupom fiscal eletrônico e da NFC-e, seu varejo pode se modernizar ainda mais. Para isso, a adoção de um ERP é fundamental.

O Nérus é um ERP para varejo completo, porque foi criado por especialistas no ramo, como você. Além disso, tem um excelente custo benefício.

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