O termo estratégia se banalizou e virou moda no varejo brasileiro.
Mas o que é realmente a estratégia de varejo?
Neste post, vamos te mostrar o que é planejamento estratégico no varejo, seus conceitos e como aumentar vendas no varejo por meio dele.
Saiba mais: Por que a estratégia é importante para vencer
Estratégia de compras, estratégia de vendas, estratégia de promoção, estratégia de localização... a lista de "estratégias" é interminável. Mas vamos voltar ao básico. O que é mesmo ter estratégia no varejo?
Basicamente podemos dizer que a loja possui uma estratégia de vendas no varejo definida quando ela revela com clareza os seguintes pontos:
O elemento final de uma estruturo do varejo com estratégia bem definida, portanto, é a criação de uma vantagem competitiva sustentável.
Esse planejamento estratégico no varejo deve construir uma barreira em torno das posições do varejista. Assim, dificultando o ataque dos concorrentes e estabelecendo as condições para que tenhamos um bom desempenho financeiro de nossa loja no longo prazo.
Veja também: 6 estratégias para acertar na precificação de produtos
Existem 05 (cinco) dimensões a serem observadas na criação da vantagem competitiva:
Na época de nossos pais, o mais importante era o ponto comercial. A localização da loja era crucial para se definir o sucesso do empreendimento.
Hoje, com a transformação digital e o avanço das telecomunicações e do potencial de crescimento da internet, este fator será cada vez menos determinante.
Retirando a localização do empreendimento, todos as outras dimensões estão fortemente baseadas em uma estrutura de tecnologia da informação eficiente.
Hoje não podemos pensar em fidelizar os clientes se não conhecemos os seus hábitos de consumo. Portanto, somente com um bom software e um potente banco de dados temos condições de acompanhar o dia-a-dia de nossos milhares de clientes. Assim, é possível segmentá-los de alguma forma que faça sentido para a nossa estratégia.
Da mesma maneira, é impensável obter uma operação de baixo custo no varejo sem termos um ERP que diminua o retrabalho entre as áreas e obtenha a maior racionalização possível com o mínimo esforço.
No ano passado, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou uma pesquisa sobre a administração dos recursos de informática das empresas brasileiras. Historicamente o varejo vem sendo o setor que menos investe em tecnologia da informação (TI) em proporção ao seu faturamento líquido. Essa está situação se repetiu em 2009. Abaixo, listo os números apontados pela pesquisa:
Segmento de mercado | Investimento em TI / Faturamento |
Serviços | 8,50% |
Indústria | 4,00% |
Comércio | 2,70% |
Varejo | 2,40% |
Média nacional | 6,00% |
Fonte: 20º Pesquisa Administração de Recursos de Informática FGV/2009
Quero terminar aqui com duas perguntas para que você pense a respeito:
Como podemos observar, o varejo foi o setor que menos investiu na tecnologia da informação, apesar de ter obtido um expressivo crescimento nos últimos anos, visto que em 1997 este número não atingia 1%.
Mas grande parte destes investimentos podem ser explicados pela exigência dos fisco estaduais que aderiam aos projetos do SPED, NF-e e da obrigatoriedade de TEF para as médias e grandes empresas varejistas.
Ainda são poucas as empresas varejistas que entenderam que a tecnologia da informação será a espinha dorsal da manutenção de sua estratégia de comercialização, seja ela qual for.
Pense nisto e lembre-se: a tecnologia da informação é investimento e não custo!
Saiba mais: Repensando a estratégia do varejo
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