O jornal Valor Econômico trouxe uma reportagem bastante interessante sobre o intensivo investimento em tecnologia da informação (TI) feitos pelos cinco maiores bancos brasileiros nos últimos anos.
Os números impressionam: 16 bilhões de reais investido anualmente e tendo a sua disposição uma equipe direta de 20 mil profissionais dedicados a TI. Segundo pesquisa da FGV, os bancos investem perto de 13% do faturamento líquido em tecnologia.
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Hoje é bastante claro para todos o motivo dessa paixão. A tecnologia colocou os bancos dentro de nossas casas e de nossas empresas através da internet. E espalhou caixas eletrônicos em vários estabelecimentos comerciais. Fazendo, assim, com que nossa ida aos bancos diminuíssem consideravelmente.
Dessa forma, ficamos satisfeitos em fazer o antigo papel do caixa. Pois em compensação não precisamos perder tempo indo até as agências e enfrentando filas em busca de atendimento ao cliente (que somos nós).
Resumindo, a tecnologia para os bancos passou a oferecer mais serviços e mais produtos e a reduzir consideravelmente os custos.
Mas nem sempre foi assim. Na década de noventa, vários críticos questionavam o retorno desses investimentos em tecnologia da informação (TI).
Muitas das novidades que eram apresentadas dependiam de infraestrutura, que na época não existia ou eram incipientes. E, além disso, esbarravam em intermináveis barreiras, desde a legislação até a pouca familiaridade que os usuários tinham com os novos equipamentos.
Não sei se foi a determinação e a visão dos empreenderes das instituições financeiras ou a necessidade de sobrevivência na hiperinflação que levaram os bancos a investirem pesado e a construírem soluções para cada barreira que iam encontrando.
Mas sabemos agora que o retorno foi gigantesco. E as nossas instituições bancárias estão entre as mais desenvolvidas e lucrativas do mundo.
Hoje eu vejo o varejo brasileiro na mesma situação que os bancos na década de 90. Eles encaram uma encruzilhada do investimento em tecnologia da informação: será que devo investir, ser o pioneiro e encontrar soluções ou aguardar esperando que a tecnologia amadureça e novas ofertas apareçam?
Cada vez que estudo o assunto me parece claro que a tecnologia é uma peça central na estratégia de qualquer varejista no século 21.
Os impactos e as mudanças de comportamento do consumidor introduzidos pela disseminação da internet e dos smartphones (já falamos sobre isso aqui) ainda não foram plenamente captados pelo setor varejista.
Muitos não percebem como os hábitos estão mudando e a velocidade com que isto está acontecendo.
Tenho certeza que você, leitor, não compra nada de valor substancial sem antes consultar o preço desse produto e serviço em sites e ou aplicativos mobile, correto?
E por quê o seu cliente seria diferente de você? Procure saber como a nova geração que tem entre 15 e 20 anos estão se comunicando e usando as redes sociais e você irá ficar de cabelo em pé!
Saiba mais: Tecnologia no varejo: a protagonista do seu negócio!
Estamos vivendo em uma época onde estamos 100% online. Ligados e conectados a tudo e a todo o instante.
E isso muda o mundo, ou se preferir, já mudou. Mas em nosso dia a dia, quando saímos às compras, encontramos a grande maioria das lojas ainda no século 20.
Pense em qualquer alternativa de impactar positivamente os seus consumidores, e com a absoluta certeza, você irá precisar da tecnologia para suportar essa iniciativa. A famosa experiência de compra e seus sentidos.
Confira neste vídeo do SEBRAE:
Portanto para o varejo não é uma opção ignorar ou postergar o investimento em tecnologia da informação e na automação do varejo.
se o empreendedor desejar fazer um movimento para entrar no século 21 e aproveitar as imensas oportunidades que se abrem com as novas tecnologias, o momento é agora!
E como está o investimento em tecnologia da informação no varejo nos últimos anos?
Segundo pesquisa de FGV, que nos últimos 25 anos tem pesquisado esse assunto, o setor do varejo é o que menos investe em TI em relação ao faturamento líquido. Menos de 3%.
A diferença entre o setor bancário que investe 13% é gritante. E talvez isso explique o porque os bancos estão na vanguarda da tecnologia. Enquanto o varejo permanece no século 20.
Hoje em dia, ninguém concebe ser cliente de um banco se esse não tiver um bom sistema via internet. O mesmo irá acontecer com o varejo dentro dos próximos cinco a dez anos.
Assim, ninguém irá comprar em uma loja se essa não tiver as ferramentas de e-commerce e m-commerce. Além dos apps que ofereçam e facilitem as aquisições de seus produtos.
Aa importância da tecnologia no varejo está cada vez mais clara. E o que hoje seria um diferencial para quem largar na frente, amanhã será obrigatório para todos.
Esse é o grande troféu que pode ser conquistado para os que adotarem a tecnologia enquanto é novidade. Ou seja, ser diferenciado e aproveitar alguns anos de frente, enquanto que a concorrência ainda não despertou para a nova realidade.
Leia também: O novo consumidor e seu impacto na transformação digital do varejo
Se você ainda dúvida, sugiro pesquisar as novidades a automação do varejo e se atualizar. Pois brevemente ela será apresentada a você e estará na porta ao seu lado. Mas será na loja do concorrente!
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