O e-commerce varejista já é uma tendência no mercado brasileiro. De acordo com pesquisa realizada pelo e-Bit, os varejos online no Brasil tiveram um crescimento de aproximadamente 30% ao ano, desde 2015. Nesse cenário, realizar uma boa gestão de e-commerce é um diferencial importante para o seu negócio.
Como qualquer outro negócio, administrar uma loja virtual demanda metas, medição de resultados, atenção à logística, etc. Mas o mundo das vendas online tem as suas especificidades. Neste texto, vamos entender melhor o que é a gestão de e-commerce e 7 dicas para fazer o seu varejo dar certo!
Antes de mais nada vamos entender o que significa e-commerce. O termo em inglês quer dizer “comércio eletrônico” e diz respeito à comercialização de produtos e serviços pela internet, através de pagamentos online.
Esse comércio pode ser feito por meio de lojas virtuais próprias de cada empreendimento ou pelos marketplaces, uma espécie de “shopping virtual”, nos quais é possível realizar a compra de vários tipos de produtos em um só lugar.
Quando falamos em gestão de e-commerce, estamos nos referindo a todos os processos necessários para administrar um empreendimento online. A gestão de lojas virtuais tem características e desafios específicos. Veja no infográfico abaixo algumas diferenças entre lojas físicas e virtuais.
Fonte: Sebrae
Conheça mais sobre as vantagens e desvantagens do e-commerce.
Se a gestão de lojas virtuais tem características que uma loja física não tem, como fazer um e-commerce dar certo na prática? Vamos conhecer 7 dicas que vão te ajudar a ter sucesso no seu e-commerce!
Se na loja física, a escolha do ponto é fundamental, na loja virtual decidir qual plataforma será usada é essencial para garantir uma boa experiência de compra para seu cliente. O site do seu negócio precisa ser funcional, simples e não apresentar problemas que dificultem as vendas.
Além disso, existem várias funcionalidades que são importantes para garantir o sucesso no varejo digital. A plataforma escolhida deve contar, por exemplo, com um check out simplificado, espaços de contato com o cliente e carrinho de compras.
Outro ponto importante é que o sistema do seu e-commerce não tenha problemas como lentidão, imagens muito pequenas, grande quantidade de anúncios e cor de letra inadequada. Se você acha difícil começar uma loja virtual do zero, uma boa solução é vender por marketplaces.
Além de ter um sistema funcional, os comércios varejistas que optam por ter suas próprias lojas virtuais precisam garantir que a plataforma seja atrativa e que tenha um design chamativo, simples e personalizado.
Dessa forma, os clientes poderão navegar mais facilmente, de maneira intuitiva, o que influencia positivamente nas decisões de compra.
Além disso, é importante que o site seja personalizado, com logos da empresa, padrão de cores e formas, tipografia e outros recursos de comunicação visual. Isso cria uma identificação efetiva e afetiva do público com a empresa.
Ao procurar um produto no e-commerce, os usuários desejam praticidade e rapidez. Por isso, é importante catalogar todos os artigos em subdivisões dentro das lojas virtuais junto a outros produtos relacionados.
Uma papelaria virtual, por exemplo, pode colocar um estojo escolar personalizado com heróis de quadrinhos na seção “materiais escolares” com outros itens, como cadernos, lápis, canetas, entre outros. Essa é uma estratégia eficiente de venda que pode direcionar os clientes a comprar mais produtos.
Atualmente, existem ferramentas automatizadas para a catalogação de produtos que facilitam a organização da loja virtual. É importante também que todos os itens estejam acompanhados com uma foto e com as principais informações sobre os produtos.
Um ponto importante da gestão de e-commerce de varejo é avaliar bem quais as formas de pagamento que a sua loja virtual vai disponibilizar. Para isso, avalie o perfil dos seus clientes e as características específicas do produto ou serviço que você comercializa.
Se você vende para um público de classe mais baixa, é interessante disponibilizar, por exemplo, a opção boleto. Por outro lado, se você não trabalha com mensalidades, como é o caso de empresas de EAD ou serviços por assinatura, não é necessário que sua loja virtual tenha uma função para administrar pagamentos recorrentes.
De toda forma, oferecer mais meios de pagamento, como crédito, débito, boleto, entre outros, é um fator positivo. Em geral, e-commerces costumam oferecer mais opções e esse é um ponto valorizado pelos clientes.
Muitas pessoas procuram o e-commerce varejista pela vantagem de preço, já que muitas vezes os produtos online saem mais barato do que nas lojas físicas. Portanto, uma dica importante de gestão de e-commerce é levar em consideração esse fator na hora de precificar os seus itens.
Além disso, com os buscadores de preços na internet cada vez mais refinados e detalhados, o consumidor pode muito mais facilmente comparar os preços de diversas lojas. Quando um cliente busca, por exemplo, aparelhos de academia, vai encontrar diversas opções de equipamentos e uma grande diversidade de valores.
A tendência do consumidor é começar pelos mais baratos, para depois verificar as especificações dos produtos. Por essa razão, o vendedor do e-commerce varejista precisa ficar atento às possibilidades do mercado, incluindo diminuição de preço dos produtos e oferecimento de frete grátis.
Cada vez mais os e-commerces dependem do marketing digital, especialmente, das estratégias de inbound marketing. Isso porque com o mercado mais competitivo no ramo online, os varejistas virtuais precisam estar presentes e serem encontrados com facilidade.
Entre as principais estratégias de marketing digital, destacam-se:
Como exemplo, vamos imaginar uma empresa de organização de casamentos que tem uma loja virtual, onde divulga seus produtos e serviços, e um blog, no qual oferece informações sobre temas relacionados à sua área de atuação. Ao acessar esse conteúdo, o usuário terá contato com os serviços da empresa e poderá, futuramente, tornar-se um cliente. Essa estratégia se chama marketing de conteúdo.
Se você quer saber mais sobre o tema, veja esta palestra sobre estratégias de marketing digital para varejo:
Outra dica importante para a gestão de e-commerce é investir em um sistema integrado de gestão, ou seja, um ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos da Empresa). Esse tipo de software integra todas as áreas de um negócio, como faturamento, balanço contábil, compras, fluxo de caixa, apuração de impostos, administração de pessoal, entre outros.
Esse sistema de gestão é importante para qualquer negócio, mas no caso dos e-commerces, ele é ainda mais essencial. O chamado ERP Omnichannel possibilita integrar a gestão dos canais físico e online, otimizando os processos para a empresa e melhorando a experiência do cliente.
Vamos tomar como exemplo uma empresa especializada na venda de componentes para indústria que tenha uma loja física e virtual. Através de um ERP, ela poderá centralizar os processos dos dois canais, como unificar estoques e pedidos, e agilizar as rotinas de gestão.
Para fazer a gestão do seu e-commerce na prática, você pode contar como Nérus O2. Ele é uma plataforma de integração omnichannel que funciona como hub de integração de marketplace, hub de e-commerce e integrador de ERP que permite lojas físicas se tornarem lojas virtuais integradas ao maiores marketplaces do brasil, sem trocar de software de gestão para varejo ou plataforma de e-commerce.
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Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos, e atualizado pela equipe da Nérus.
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